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Política

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Planalto oficializa trocas no primeiro escalão

Presidente dá posse a Braga Netto (e) no lugar de Onyx (d), na Casa Civil

Presidente dá posse a Braga Netto (e) no lugar de Onyx (d), na Casa Civil


/ALAN SANTOS/PR/JC
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que as mudanças nos comandos de ministérios visam fortalecer relação do governo com o Parlamento. Segundo ele, o ex-ministro da Cidadania, deputado federal gaúcho Osmar Terra (MDB), retorna ao Congresso para fortalecer as relações do governo com o parlamento. "(Presidente do Senado) Davi Alcolumbre (DEM), precisamos fortalecer o nosso relacionamento, e Osmar Terra nos ajudará muito nessa missão. Ele sai do ministério vitorioso", afirmou Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que as mudanças nos comandos de ministérios visam fortalecer relação do governo com o Parlamento. Segundo ele, o ex-ministro da Cidadania, deputado federal gaúcho Osmar Terra (MDB), retorna ao Congresso para fortalecer as relações do governo com o parlamento. "(Presidente do Senado) Davi Alcolumbre (DEM), precisamos fortalecer o nosso relacionamento, e Osmar Terra nos ajudará muito nessa missão. Ele sai do ministério vitorioso", afirmou Bolsonaro.
O presidente elogiou o novo ministro da Casa Civil, general Walter Souza Braga Netto, segundo ele, "mais que um bom militar, um bom cidadão". Também agradeceu a disposição do ex-ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni (DEM), em trocar "o número da camisa" para assumir o Ministério da Cidadania.
"A vida se faz de momentos, e esse vai marcar a vida de muitos. Essa mudança (de ministérios) marcará o destino do Brasil. Nossa responsabilidade é enorme. Se hoje mexemos no tabuleiro de xadrez, é com a certeza de que nenhuma peça será deixada de lado", afirmou. "É difícil tomar uma decisão, mas pior que não tomar uma decisão é uma decisão mal tomada", completou.
Durante o discurso de posse dos ministros, Bolsonaro voltou a defender o projeto de regularização de garimpo e outras atividades em terras indígenas. Segundo ele, a proposta poderá, finalmente, "unificar a Amazônia", mandando, assim, uma mensagem ao exterior.
"Não queremos, e eles (índios) não querem mais ser tutelados pelo Estado. Muitos vivem, hoje, de projetos sociais e querem se integrar. Essa é uma forma de dizermos para o mundo que não há divisões entre nós, que somos todos iguais. Somente incluindo e integrando a Amazônia poderemos dizer que o Brasil é um país de 8 milhões de quilômetros quadrados. Devemos apresentar propostas que nos coloquem em lugar de destaque no mundo", completou.
Empossado como ministro da Cidadania em cerimônia no Palácio do Planalto, após perder o comando da Casa Civil, Onyx Lorenzoni manteve, em discurso realizado nesta terça-feira, a posição de que continuará servindo o presidente Jair Bolsonaro.
"Me perguntaram: o senhor está perdendo poder? Aqui, ninguém tem fome de poder, temos fome de servir, e é com esse princípio que vamos continuar a nossa tarefa", disse Onyx, que enfrentou um esvaziamento de funções na Casa Civil antes de perder a pasta. O ministro também afirmou que seu sucessor, o ministro Braga Netto, vai conduzir "todo o centro do governo". "Casa Civil está em excelentes mãos, me apresento como soldado."
Onyx não se aprofundou nas ações que terá de comandar à frente do Ministério da Cidadania, mas ressaltou algumas das medidas concretizadas no primeiro ano de governo, como a aprovação da reforma da Previdência e da Lei de Liberdade Econômica.
Apesar dos problemas enfrentados no programa social, o ministro também ressaltou mudanças no Bolsa Família, como a introdução do 13º salário. No discurso, Onyx ainda afirmou que o governo está estruturando o maior plano de regularização fundiária do mundo. "Pessoas esperavam isso há 30 anos", disse.
 
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