Os deputados estaduais aprovaram na manhã desta quinta-feira - com 53 votos favoráveis e nenhum contrário - o projeto que modifica os subsídios dos profissionais do Instituto-Geral de Perícias (IGP). As entidades que representam os peritos concordaram com a versão final do projeto, na tentativa de reduzir perdas da categoria, o que levou os parlamentares da oposição a votar a favor da medida.
Os servidores deram apoio ao texto final da proposta, tentando diminuir as perdas impostas pelas mudanças na carreira. Embora os valores da tabela salarial tenham aumentado na última redação do texto, a parcela autônoma da categoria (vai sofrer descontos toda vez que os subsídios do IGP aumentarem. Na prática, a medida acarreta o congelamento salarial da categoria por vários anos.
Por exemplo, se o salário aumentar R$ 100,00, o valor da parcela autônoma diminuirá R$ 100,00, até que ela seja totalmente extinta. A categoria só receberá aumento real no salário depois que a parcela autônoma for zerada. Pela tabela dos subsídios aprovada, o perito criminal em primeira classe (primeiro nível da carreira) receberá R$ 15.491,73; em classe especial (último nível), R$ 19.364,66. O perito médico-legista em primeira classe receberá R$ 15.491,73; em classe especial R$ 19.364,66. O papiloscopista em primeira classe receberá R$ 8.101,14; em classe especial R$ 11.112,21. O fotógrafo criminalístico em primeira classe receberá R$ 8.101,14; em classe especial R$ 11.112,21. O técnico em perícia em primeira classe receberá R$ 4.880,14; em classe especial, R$ 6.694,10.