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Política

- Publicada em 27 de Janeiro de 2020 às 13:10

Primeiro dia de sessão extraordinária reúne mais de 2 mil pessoas na Praça da Matriz

Servidores ficarão em vigília acompanhando a votação do pacote do governo Leite

Servidores ficarão em vigília acompanhando a votação do pacote do governo Leite


LUIZA PRADO/JC
Fernanda Soprana
No primeiro dia de sessão extraordinária sobre o pacote do funcionalismo, as categorias afetadas já estão mobilizadas em frente à Assembleia Legislativa. Na manhã desta segunda-feira (27), na Praça da Matriz, em torno de 2.500 pessoas se concentraram em vigília para fazer pressão na votação das medidas, que deve ocorrer nos próximos dias.
No primeiro dia de sessão extraordinária sobre o pacote do funcionalismo, as categorias afetadas já estão mobilizadas em frente à Assembleia Legislativa. Na manhã desta segunda-feira (27), na Praça da Matriz, em torno de 2.500 pessoas se concentraram em vigília para fazer pressão na votação das medidas, que deve ocorrer nos próximos dias.
Somente os representantes do Cpers, que envolvem entre professores e funcionários da rede de ensino estadual, somam 2 mil pessoas, segundo a diretora Sandra Terezinha Severo Regio. “No momento nosso foco é a votação. A luta continua contra esse pacote de maldades que destrói a carreira dos servidores”, afirma. Os representantes do magistério pretendem ficar acampados na Praça da Matriz até o final da votação.
Outras carreiras do funcionalismo estavam mobilizadas junto aos professores na manhã desta segunda (27). A expectativa do presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs), Antair Augusto de Medeiros, é de que a categoria reúna entre 400 e 500 pessoas no primeiro dia. “Faremos vigília o dia inteiro e amanhã voltaremos para acompanhar a votação do pacote que acaba com o serviço público”, explica.
Caso o pacote seja aprovado, os integrantes do Sintergs pretendem procurar recursos judiciais. “O pacote culpabiliza os servidores públicos e acaba com as carreiras do funcionalismo. É evidente que uma vez que aprovadas vamos fazer um estudo judicial das medidas implementadas”, diz Medeiros.
A Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro), uma das categorias do Sintergs, está participando da vigília e também pretende judicializar. “No caso dos funcionários da Secretaria da Agricultura, caso o pacote passe, nós vamos entrar na Justiça para não perder alguns direitos adquiridos. É o caso dos quinquênios, dos avanços de carreira e das gratificações aos inativos. Também pretendemos fazer várias ações junto aos deputados da Assembleia Legislativa. Mas vamos judicializar com certeza”, afirma o presidente da Afagro, Pablo Fagundes Ataide. Os fiscais agropecuários não devem fazer greve após o dia 31 de janeiro, quando se encerra oficialmente a semana de votação do pacote.
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