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Política

- Publicada em 14 de Janeiro de 2020 às 17:27

Professores estaduais gaúchos aprovam fim da greve

A assembleia aconteceu no pátio do Colégio Cândido José de Godói, na zona norte de Porto Alegre

A assembleia aconteceu no pátio do Colégio Cândido José de Godói, na zona norte de Porto Alegre


CPERS-SINDICATO/FACEBOOK/DIVULGAÇÃO/JC
Os professores estaduais gaúchos decidiram em assembleia geral nesta terça-feira (14) acabar com a greve que havia começado em 18 de novembro. A plenária ocorreu em uma escola na zona norte de Porto Alegre. As aulas devem ser retomadas nesta quarta-feira (15).
Os professores estaduais gaúchos decidiram em assembleia geral nesta terça-feira (14) acabar com a greve que havia começado em 18 de novembro. A plenária ocorreu em uma escola na zona norte de Porto Alegre. As aulas devem ser retomadas nesta quarta-feira (15).
O calendário de recuperação divulgado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) prevê que as atividades irão até 27 de fevereiro nos estabelecimentos que estavam completamente para repor 37 dias de aula. Depois disso, os professores e funcionários terão 30 dias de férias. O ano letivo de 2020 deve começar no fim de março nesses locais.   
Convocada pelo Cpers/Sindicato, a assembleia reuniu representantes dos 42 núcleos do sindicato no pátio do Colégio Cândido José de Godói. Nesta terça-feira, completou 57 dias de paralisação. Devido ao calor, a plenária foi feita sob uma grande tenda montada na escola. 
Segundo a presidente do Cpers, Helenir Schürer, a categoria irá enviar nesta quarta-feira um comunicado ao governador Eduardo Leite (PSDB) com a decisão. "Os próximos passos serão conversar com a população sobre a decisão de rejeitar toda a proposta do governo”, disse a sindicalista. “Estamos voltando para as salas de aula pelo nosso compromisso, não porque o governo quis negociar com a gente”, completou Helenir.
Quanto ao corte do ponto dos grevistas, que foi feito pelo governo, a direção disse esperar pelo "bom senso" do governo. “Vamos recuperar as aulas e encerrar o ano letivo. Mas queremos o que é nosso por direito: o salário pelos serviços prestados sem qualquer desconto. Não somos escravos para trabalhar de graça”, afirmou a dirigente, no site do sindicato, que considera a paralisação como a maior em 30 anos. 
A categoria decidiu ainda que deve parar em 27 de janeiro, caso sejam colocados em votação os projetos do governo Eduardo Leite que mexem com a carreira.
Com a decisão, as aulas seguirão até o fim da reposição dos dias letivos de 2019. Apenas um grupo pequeno de escolas ainda estava em greve total. O governo propôs pagar os dias descontados devido à greve em folha suplementar, mas condicionava a medida ao fim da greve. O pagamento vai ser feito, e depois haverá descontos parcelados por seis meses dos grevistas.
Sobre a manutenção dos descontos, o secretário estadual da Educação, Faisal Karam afirmou, após reunião na semana passada com o sindicato, que o governo poderia reavaliar a medida dependendo de como fosse a reposição. 
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