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Política

- Publicada em 09 de Janeiro de 2020 às 12:47

'Se professores não voltarem às aulas, perderão mais um mês de salário', ameaça Leite

Conforme o tucano, objetivo do governo é desestimular que outras categorias entrem em greve

Conforme o tucano, objetivo do governo é desestimular que outras categorias entrem em greve


Itamar Aguiar/ Palácio Piratini/ Divulgação/ JC
O governador Eduardo Leite (PSDB) se mostrou inflexível quanto ao corte do ponto dos professores que aderiram à greve, em protesto ao projeto que reformula o plano de carreira do magistério. Destoando do ambiente de diálogo construído entre os secretários de Estado e os representantes do Cpers Sindicato, que já se reuniram duas vezes na tentativa de viabilizar o encerramento da greve, Leite (PSDB) chegou a ameaçar os grevistas: "Se não voltarem às aulas imediatamente, uma consequência eles terão: perderão mais um mês de salário". A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira (9), depois da sanção do novo Código Estadual do Meio Ambiente, no Palácio Piratini.
O governador Eduardo Leite (PSDB) se mostrou inflexível quanto ao corte do ponto dos professores que aderiram à greve, em protesto ao projeto que reformula o plano de carreira do magistério. Destoando do ambiente de diálogo construído entre os secretários de Estado e os representantes do Cpers Sindicato, que já se reuniram duas vezes na tentativa de viabilizar o encerramento da greve, Leite (PSDB) chegou a ameaçar os grevistas: "Se não voltarem às aulas imediatamente, uma consequência eles terão: perderão mais um mês de salário". A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira (9), depois da sanção do novo Código Estadual do Meio Ambiente, no Palácio Piratini.
Conforme o tucano, o objetivo do governo é desestimular que outras categorias entrem em greve. "Eles (os profissionais da educação) não vão ter o período de recesso, porque aderiram ao movimento grevista, portanto vão ter que usá-lo para recuperar os dias. Esse período de recesso vai ser pago se tiver aulas. Se não tiver, será contabilizado como greve. Greve suspende o contrato de trabalho e, com isso, não há remuneração. O governo insiste nessa posição em nome da população gaúcha, não apenas olhando para essa greve, mas para desestimular outras práticas grevistas", afirmou.
Os educadores entraram em greve no dia 18 de novembro. Em seguida, outras categorias também paralisaram suas atividades. Durante as manifestações ao pacote de projetos que reformula a carreira e a Previdência dos servidores, os grevistas chegaram a cogitar uma greve geral - inclusive, com a participação dos profissionais da segurança.
"Não podemos olhar essa greve isoladamente, sem levar em conta outros movimentos de paralisação. Se você resolve essa greve, através do abono de dias parados, estimula que novas greves sejam feitas, criando um problema ainda maior", avaliou Leite.
Conforme a presidente do Cpers Sindicato, Helenir Schürer, os professores estão preparados para retornar às aulas no dia seguinte ao fechamento de um acordo com o governo. Para o acordo ser fechado, a categoria quer que os dias parados não sejam descontados do contracheque dos profissionais da educação. Helenir critica as mudanças no plano de carreira do magistério. Uma nova assembleia dos professores está marcada para a próxima terça-feira (14), para definir os rumos da paralisação.
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