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Política

- Publicada em 06 de Janeiro de 2020 às 03:00

Cresce demanda por livros sobre política

Na contramão da crise que atinge o mercado editorial como um todo, as vendas de livros do segmento de política vêm crescendo no Brasil desde 2013, com clara aceleração nos últimos três anos, segundo dados de medição da Nielsen Bookscan. Em 2013, início da série histórica, a média mensal de vendas do segmento era de 10 mil exemplares. Em 2019, essa média é três vezes mais, de 30 mil. A amostragem inclui milhares de pontos de venda dos principais varejistas de livros no País.

Na contramão da crise que atinge o mercado editorial como um todo, as vendas de livros do segmento de política vêm crescendo no Brasil desde 2013, com clara aceleração nos últimos três anos, segundo dados de medição da Nielsen Bookscan. Em 2013, início da série histórica, a média mensal de vendas do segmento era de 10 mil exemplares. Em 2019, essa média é três vezes mais, de 30 mil. A amostragem inclui milhares de pontos de venda dos principais varejistas de livros no País.

Uma das publicações recentes da editora é O Brasil e Seu Duplo, de Luiz Eduardo Soares, obra que discute a polarização e os extremismos no País. Na opinião do antropólogo e cientista político, o panorama atual deste segmento do mercado editorial no Brasil só se compara, em termos de mobilização intelectual em torno da política, com o período da transição da ditadura para a democracia.

Para Flávio Moura, editor e cofundador da Todavia, a efervescência do setor editorial de política se deve ao momento por que passa não só o Brasil, mas os EUA e diversos países da Europa.

Recentemente, Nada Menos Que Tudo, do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, alcançou a 7.ª colocação no ranking PublishNews dos livros de não-ficção mais vendidos em outubro, com 3.225 exemplares.

No mês de agosto, Os Onze, de Felipe Recondo e Luiz Weber, com 3.275 exemplares vendidos, alcançou a 9.º colocação. No acumulado de 2016, Lava Jato: Bastidores da Operação que Abalou o Brasil, de Vladimir Neto, vendeu 80.931 unidades, conquistando o 3.º lugar no ranking anual de não-ficção. Foi a primeira vez, desde o começo da série histórica, que um livro sobre política chegou ao pódio.

"Não sei se dá pra falar em um 'boom' de vendas de livros políticos. Agora, é perceptível o aumento na oferta desse tipo de livros", disse Leonardo Neto, editor-chefe do portal PublishNews.

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