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Política

- Publicada em 26 de Dezembro de 2019 às 03:00

MP mira servidores fantasmas no caso Flávio Bolsonaro

O Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro pretende encontrar em mensagens e registros telefônicos provas de que o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) empregou funcionários fantasmas em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro pretende encontrar em mensagens e registros telefônicos provas de que o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) empregou funcionários fantasmas em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A pedido dos promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção, o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, autorizou a quebra de sigilo telefônico de 29 pessoas. Sobre a maior parte delas recai a suspeita de terem recebido sem trabalhar na Assembleia.

Os telefones do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro não foram alvos da determinação.

A medida faz parte da investigação que apura a prática da "rachadinha" no antigo gabinete de Flávio na Alerj entre 2007 e 2018, período em que Fabrício Queiroz esteve lotado como assessor parlamentar. Nesse tipo de esquema, os funcionários são coagidos a devolver parte do salário que recebem. O senador nega que empregasse funcionários fantasmas e classificou a quebra de sigilo telefônico como "inócua".

Foram alvo da quebra de sigilo telefônico Queiroz, os ex-assessores que fizeram depósitos a ele, parentes de Ana Cristina Valle (ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro), e o ex-capitão Adriano da Nóbrega, foragido acusado de integrar uma milícia, casado com uma ex-assessora de Flávio.

Também foram alvos da quebra de sigilo telefônico o policial militar Diego Ambrósio, o sócio do senador numa loja de chocolates, Alexandre Santini, e o norte-americano Glenn Dillard, que vendeu dois imóveis para Flávio em Copacabana. Os três são suspeitos de auxiliar o filho do presidente na lavagem de dinheiro da suposta "rachadinha".

A quebra de sigilo bancário de ex-assessores do senador permitiu à Promotoria identificar que Queiroz recebeu ao menos R$ 2 milhões de outros 13 assessores de Flávio entre 2007 e 2018. Metade veio de suas filhas e mulher, que também eram funcionárias na Assembleia do Rio.

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