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Política

- Publicada em 15 de Dezembro de 2019 às 21:17

Servidores da Segurança mantêm indicativo de greve a partir desta segunda-feira

Presidente da Ugeirm, Isaac Ortiz destaca que a decisão foi legitimada por mais de 3 mil servidores

Presidente da Ugeirm, Isaac Ortiz destaca que a decisão foi legitimada por mais de 3 mil servidores


FREDY VIEIRA/JC
Mantendo a mobilização anunciada na semana passada, os policiais civis e militares gaúchos e demais servidores da segurança pública confirmam o indicativo de greve a partir desta segunda-feira (16) e pretendem paralisar as atividades em todo o Estado. O grupo contesta a votação do pacote proposto pelo governo do Estado e aponta a falta de diálogo com o Executivo como motivos para a ação. De acordo com o presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (Ugeirm), Isaac Ortiz, a decisão foi avalizada por mais de 3 mil servidores da categoria.
Mantendo a mobilização anunciada na semana passada, os policiais civis e militares gaúchos e demais servidores da segurança pública confirmam o indicativo de greve a partir desta segunda-feira (16) e pretendem paralisar as atividades em todo o Estado. O grupo contesta a votação do pacote proposto pelo governo do Estado e aponta a falta de diálogo com o Executivo como motivos para a ação. De acordo com o presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (Ugeirm), Isaac Ortiz, a decisão foi avalizada por mais de 3 mil servidores da categoria.
A partir da manhã desta segunda-feira (16), os funcionários da segurança pública estão orientados a se mobilizarem em seus setores e, na terça-feira (17), a se concentrarem em frente ao Palácio Piratini para acompanharem a votação do pacote. Na Capital, a partir das 8h desta segunda-feira (16) haverá concentração em frente ao Palácio da Polícia. "A nossa decisão foi tomada e o cenário não mudou. O governo continua sem querer mudar e rever pontos que contestamos do pacote. Assim, fica difícil não mantermos a greve", destaca Ortiz.
Em entrevista ao Jornal do Comércio nesta sexta-feira (13), o governador Eduardo Leite comentou que o movimento anunciado pelos servidores seria ilegal e que não acreditava na confirmação da greve. "Os funcionários da segurança pública não podem fazer paralisação, não podem fazer greve. Eu já conversei com os nossos comandos, tanto na Polícia Militar quanto na Polícia Civil, e estamos tranquilos que a maior parte dos servidores têm ciência da sua responsabilidade, do juramento que prestaram e da missão que devem cumprir. Então estamos seguros de que essa greve não se confirmará, inclusive porque ela é ilegal", disse.
Ortiz reforça o movimento e enfatiza que a categoria sempre se manteve responsável com a segurança pública, inclusive colaborando diretamente para a diminuição dos índices de criminalidade em todo o Estado. Durante a paralisação, segundo ele, serão mantidos nas delegacias os registros de delitos considerados graves. Já as ocorrências de menor gravidade devem ser feitas pela internet.
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