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Política

- Publicada em 13 de Dezembro de 2019 às 13:25

PF investiga fraudes e propinas de R$ 900 milhões em obras do esgoto no Paraná

A investigação teve como base provas apreendidas na Operação Pecúlio, desencadeada em 2016

A investigação teve como base provas apreendidas na Operação Pecúlio, desencadeada em 2016


Arquivo/ Agência Brasil/ JC
Agência Estado
A Polícia Federal (PF) desencadeou na manhã desta sexta-feira (13) a Operação Águas Claras, para investigar supostas fraudes em licitações de obras de esgoto realizadas em municípios de todo o Paraná e o pagamento de propinas envolvendo a Companhia de Saneamento do estado. Segundo a corporação, os crimes teriam sido cometidos entre 2001 e 2016 e não tem relação com a atual administração da empresa.
A Polícia Federal (PF) desencadeou na manhã desta sexta-feira (13) a Operação Águas Claras, para investigar supostas fraudes em licitações de obras de esgoto realizadas em municípios de todo o Paraná e o pagamento de propinas envolvendo a Companhia de Saneamento do estado. Segundo a corporação, os crimes teriam sido cometidos entre 2001 e 2016 e não tem relação com a atual administração da empresa.
Agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba (6) e Cascavel (2). A ordens foram expedidas pela 9ª Vara Federal de Curitiba. Seis pessoas seriam os alvos das medidas, entre elas ex-funcionários da Sanepar e empresários.
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Segundo a PF, a investigação teve como base provas apreendidas durante a Operação Pecúlio, desencadeada inicialmente em abril de 2016 para desarticular um grupo que supostamente praticou crimes contra a Administração Pública em Foz do Iguaçu.
A PF informou que uma das linhas da investigação apura fraudes em licitações de obras de esgoto sanitário, com o favorecimento de uma empresa cujos representantes teriam pago propina de R$ 700 a um funcionário aposentado da Sanepar.
A companhia seria da região oeste e chegou contratos de cerca de R$ 50 milhões com a administração pública. A PF destacou, no entanto, que a investigação não apura irregularidades na execução dos serviços mas sim o pagamento de vantagens indevidas como forma de obter essas contratações.
Outra vertente do inquérito mira em suposto pagamento de propina de R$ 200 mil, pela mesma empresa, que teria sido dissimulado como investimento em publicidade e patrocínio.

Defesa

"Em relação à Operação Águas Claras, deflagrada nesta sexta-feira (13), pela Polícia Federal, a Sanepar informa que está à disposição da Autoridade Policial para qualquer esclarecimento e/ou informação que seja necessária para o deslinde dos fatos ocorridos no período compreendido entre 2011 e 2016.
Importante ressaltar que a atual gestão da Companhia não compactua com qualquer ato de corrupção.
Diante disso, em respeito à população paranaense, a Sanepar informa que tomará todas as providências para apurar, internamente, os fatos e possíveis condutas envolvendo empregados e fornecedores, e que não medirá esforços na colaboração para a apuração e resolução da investigação conduzida pela Polícia Federal".
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