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Política

- Publicada em 11 de Dezembro de 2019 às 03:00

Investigação liga filho de Lula à compra do sítio de Atibaia

Uma nova fase da operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta terça-feira, tem como um dos alvos Fábio Luis, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensão. A suspeita é a de que empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas por ele e outros investigados, receberam repasses suspeitos do grupo Oi/Telemar, que, em troca, teria sido beneficiada pelo governo petista.

Uma nova fase da operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta terça-feira, tem como um dos alvos Fábio Luis, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensão. A suspeita é a de que empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas por ele e outros investigados, receberam repasses suspeitos do grupo Oi/Telemar, que, em troca, teria sido beneficiada pelo governo petista.

Os pagamentos, que somam R$ 132 milhões de 2004 a 2016, teriam sido usados na compra do sítio em Atibaia (SP), frequentado pelo ex-presidente. No final de novembro, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) condenou Lula por acusação de corrupção e lavagem de dinheiro relativas a reformas nesse sítio - a condenação de Lula é referente a reformas no sítio, já a investigação atual da Lava Jato é sobre a compra da propriedade.

O TRF aumentou a pena fixada na primeira instância (12 anos e 11 meses de prisão) e estipulou que o petista passe 17 anos e um mês na cadeia. Impedido de disputar eleições, Lula segue solto até o fim dos recursos - ele também está condenado no caso do triplex de Guarujá.

No caso do sítio, segundo a Justiça, Lula recebeu vantagens indevidas das empreiteiras Odebrecht e OAS em troca de favorecimento em contratos da Petrobras.

Já a defesa de Lula alega que ele não teve direito a um processo justo, pois a maior parte da causa foi conduzida pelo atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que, para os advogados, não agiu com imparcialidade.

Além de Fábio Luis, as empresas agora alvo da Lava Jato seriam controladas por Fernando Bittar, seu irmão, Kalil Bittar, e o empresário Jonas Suassuna. Os valores teriam sido pagos sem justificativa em troca de benefícios com atos do governo federal. A reportagem não conseguiu contato com os citados.

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