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Política

- Publicada em 28 de Outubro de 2019 às 21:16

'Não somos casados', diz Bolsonaro sobre Queiroz

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) repercutiu nesta segunda-feira os áudios de Fabrício Queiroz divulgados neste domingo (27) pelo jornal O Globo. Nas gravações, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirma que o presidente falou com ele sobre exoneração de funcionária-fantasma. Em uma conversa por áudio, de junho deste ano, via Whatsapp, Queiroz demonstrou preocupação a respeito das investigações que tramitam no Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) repercutiu nesta segunda-feira os áudios de Fabrício Queiroz divulgados neste domingo (27) pelo jornal O Globo. Nas gravações, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirma que o presidente falou com ele sobre exoneração de funcionária-fantasma. Em uma conversa por áudio, de junho deste ano, via Whatsapp, Queiroz demonstrou preocupação a respeito das investigações que tramitam no Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro.
"Quem falou isso foi o Queiroz, alguém sabe a data (da demissão da funcionária-fantasma)? Muitas pessoas foram demitidas. Não é fantasma. Esse pessoal quer pegar fantasma e 'rachadinha'. Eu nunca neguei que encontrei um bom soldado de infantaria. Nunca neguei minha amizade por ele. Depois do que aconteceu, eu me afastei, senão seria acusado de obstruir a Justiça. Não somos casados. Uma deputada disse ontem que quando assumiu o cargo teve 28 cargos. O MP não vai fazer nada? Quero saber quem é o amigo do Queiroz. Amigo da onça é pouco."
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O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL) é suspeito de fazer rachadinha, prática em que servidores de gabinetes devolvem parte dos salários para parlamentares. 
No diálogo, com um interlocutor não identificado, Queiroz faz uma comparação de seu caso com os rumos da investigação sobre Adélio Bispo, autor do atentado contra o presidente Jair Bolsonaro, no dia 6 de setembro de 2018.
Antes de enviar o áudio, Queiroz manda uma mensagem para o mesmo interlocutor. Nela, diz acreditar que alguém contratou Adélio para cometer o crime - apesar de a investigação da Polícia Federal ter concluído que ele agiu sozinho. Na sequência, Queiroz indica que deseja se empenhar para saber um eventual mandante do crime.
Na quinta-feira, O Globo revelou um áudio via WhatsApp, do início de junho, no qual Queiroz debate com um interlocutor a situação de cargos que podiam ser usados por aliados no Congresso. No diálogo, ele sugere que as indicações poderiam ser feitas por meio de comissões ou em gabinetes de outros deputados e senadores, e não apenas em cargos vinculados à família Bolsonaro.
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