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Política

- Publicada em 24 de Outubro de 2019 às 03:00

Ativistas do Greenpeace são presos em frente ao Planalto

Manifestantes criticaram demora do governo contra desastres ecológicos

Manifestantes criticaram demora do governo contra desastres ecológicos


/SÉRGIO LIMA/AFP/JC
O Greenpeace realizou protesto na manhã desta quarta-feira em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, contra a política ambiental do governo Jair Bolsonaro (PSL). Os manifestantes colocaram tinta preta no asfalto para simbolizar o óleo derramado nas praias do Nordeste. Também espalharam madeira queimada, que teria sido recolhida de locais de extração ilegal na Amazônia.
O Greenpeace realizou protesto na manhã desta quarta-feira em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, contra a política ambiental do governo Jair Bolsonaro (PSL). Os manifestantes colocaram tinta preta no asfalto para simbolizar o óleo derramado nas praias do Nordeste. Também espalharam madeira queimada, que teria sido recolhida de locais de extração ilegal na Amazônia.
Segundo a organização não governamental (ONG), 17 ativistas foram detidos pela Polícia Militar do Distrito Federal e levados à delegacia. O Greenpeace havia informado anteriormente que foram 23 presos, mas corrigiu o número.
Em frente ao Planalto, foram postas placas com as mensagens "Pátria queimada, Brasil", "Um governo contra o meio ambiente" e "Brasil manchado de óleo". O protesto mobilizou tropas da PM, além da equipe de segurança do Palácio do Planalto. O trânsito em frente à sede do governo foi bloqueado.
Segundo o Greenpeace, a tinta utilizada é uma mistura não tóxica de tapioca, maisena e anilina.
Por volta de 9h45min, a entidade aceitou levar os manifestantes para o outro lado da via e liberar o tráfego para carros em frente ao Planalto. Mas disse que manteria a instalação com tinta e madeira.
O governo Bolsonaro tenta contornar críticas sobre a demora para agir contra o avanço do óleo no Nordeste. 
Nas redes sociais, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, criticou a ação do Greeapeace. "Não bastasse não ajudar na limpeza do petróleo venezuelano nas praias do Nordeste, os ecoterroristas ainda depredam patrimônio público", escreveu Salles.
 
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