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Política

- Publicada em 23 de Outubro de 2019 às 03:00

Alerj decide soltar cinco deputados acusados no caso Sérgio Cabral

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu, nesta terça-feira, soltar cinco deputados estaduais presos desde o ano passado acusados de participar de esquema do ex-governador Sérgio Cabral. A decisão beneficia André Correa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcus Vinicius Neskau (PTB), Chiquinho da Mangueira (PSC) e Marcos Abrahão (MDB).
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu, nesta terça-feira, soltar cinco deputados estaduais presos desde o ano passado acusados de participar de esquema do ex-governador Sérgio Cabral. A decisão beneficia André Correa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcus Vinicius Neskau (PTB), Chiquinho da Mangueira (PSC) e Marcos Abrahão (MDB).
Reeleitos no pleito do ano passado, eles ficam impedidos de assumir o mandato, sem direito a salário ou formação de gabinetes. 
Essa proposta foi articulada na Comissão de Constituição e Justiça, com o apoio do líder da gestão Wilson Witzel (PSC), o deputado Márcio Pacheco (PSC).
Foram favoráveis à soltura 39 deputados, enquanto outros 25 defenderam a manutenção das prisões preventivas -seis ainda não haviam votado.
Maior bancada da Alerj, o PSL ficou dividido e discreto na sessão. Sem discursos dos deputados da sigla, sete foram favoráveis à manutenção da prisão equatro, contrários - Alexandre Knoploch (PSL) está de licença, em viagem à China.
"Não estamos julgando aqui o mérito, mas a questão constitucional. O TRF-2 recebeu a denúncia há cinco meses e ainda não julgou. Não pode deixar de julgar e jogar a batata quente nas mãos dos deputados", disse o deputado Carlos Minc (PSB), que defendeu a soltura dos deputados.
A decisão do plenário foi tomada quase um ano depois da prisão, após determinação da ministra Carmen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal).
A Alerj evitava realizar a votação após o imbróglio causado pela liberação dos ex-deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, presos na Operação Cadeia Velha, em novembro de 2017.
A decisão envolvendo os deputados estaduais, tomada um dia após as prisões, foi revogada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).
 
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