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Política

- Publicada em 21 de Outubro de 2019 às 03:00

Dallagnol tem até hoje paradecidir sobre promoção

Em meio a especulações de que poderia deixar a coordenação da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol tem até esta segunda-feira (21) para decidir se irá concorrer a uma vaga de procurador regional da República. Com a promoção, Dallagnol deixaria a operação e passaria a atuar em casos de segunda instância. Caso não apresente uma objeção ao posto, ele poderá ocupar uma vaga em Brasília ou Porto Alegre.
Em meio a especulações de que poderia deixar a coordenação da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol tem até esta segunda-feira (21) para decidir se irá concorrer a uma vaga de procurador regional da República. Com a promoção, Dallagnol deixaria a operação e passaria a atuar em casos de segunda instância. Caso não apresente uma objeção ao posto, ele poderá ocupar uma vaga em Brasília ou Porto Alegre.
A promoção é vista como uma saída honrosa para Dallagnol, afetado pela divulgação de mensagens trocadas em um aplicativo após a invasão do hacker Walter Delgatti Neto. Os envolvidos não confirmam a autenticidade dos diálogos. Procuradores próximos a Dallagnol acreditam que sua promoção reduziria a pressão. O procurador resiste à ideia e acredita que as mensagens reveladas não afetam o seu trabalho à frente da operação.
Procurador da República desde 2003, ele está no grupo dos mais antigos na carreira, aptos à promoção por merecimento. Deltan já deu sinais aos colegas que prefere continuar no posto em Curitiba, mas ainda não decidiu. O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o procurador não se manifestaria sobre o tema.
Na carreira do MP, é necessário que o procurador encaminhe uma manifestação de recusa ao posto escrita ao Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), cinco dias úteis após o edital ser publicado, o que ocorreu no último dia 14. "Os membros que não recusarem expressamente estarão automaticamente concorrendo à promoção", informa o documento.
O CSMPF é presidido pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. Recentemente, ele criticou o que classificou de "personalismo" na atuação de procuradores, citando o exemplo da operação Lava-Jato. "A Lava Jato ficou personalizada. Esse personalismo gerou, como revelou o (site) "The Intercept", ainda que com contestações à sua idoneidade, projetos de poder estranhos ao MPF", afirmou Aras.
 
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