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Política

- Publicada em 27 de Setembro de 2019 às 18:11

PF faz busca e apreensão em endereço de Janot após declaração sobre matar Gilmar

Janot em que afirmou ter tido a intenção de assassinar o ministro Gilmar Mendes, em 2017

Janot em que afirmou ter tido a intenção de assassinar o ministro Gilmar Mendes, em 2017


MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou uma ação de busca e apreensão pela Polícia Federal em endereçoligado a Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República, em Brasília.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou uma ação de busca e apreensão pela Polícia Federal em endereçoligado a Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República, em Brasília.
A medida ocorre após declaração de Janot em que afirmou ter tido a intenção de assassinar o ministro Gilmar Mendes, em 2017.
Janot contou a outros veículos de imprensa que, numa ocasião, foi armado ao Supremo com a intenção de matar Gilmar e, em seguida, suicidar-se.
Gilmar reagiu e chamou Janot de "potencial facínora" e defendeu mudanças no sistema de escolha de ocupantes do cargo. Ele atribuiu ao ex-procurador-geral um "grave problema psiquiátrico" e sustentou que isso atinge todas as medidas que apresentou e foram deferidas pela corte.
O ministro encaminhou ainda um requerimento ao colega Alexandre de Moraes, que comanda o inquérito que investiga ameaças a integrantes da Corte, pedindo providências contra o ex-procurador-geral da República. Entre as providências estudadas estão a retirada do porte de arma de Janot e a proibição de que ele visite a Corte.
Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes havia respondido ao comentário de Janot, dizendo que não imaginava que houvesse um "potencial facínora" no comando da Procuradoria-Geral da República. O ministro do STF também afirmou que por se tratar, em sua "impressão", de um "problema grave de caráter psiquiátrico", a atuação do ex-procurador atinge todas as medidas que ele solicitou e foram deferidas na Suprema Corte.
Agência Folhapress
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