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Política

- Publicada em 27 de Setembro de 2019 às 03:00

PF prende ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta quinta-feira (26), em Brasília, o ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda (MDB) por suspeita de corrupção. O pai dele, José Edmar Brito Miranda, e o irmão Brito Miranda Júnior também foram detidos. Os três são alvos de mandados de prisão preventiva (sem prazo).
A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta quinta-feira (26), em Brasília, o ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda (MDB) por suspeita de corrupção. O pai dele, José Edmar Brito Miranda, e o irmão Brito Miranda Júnior também foram detidos. Os três são alvos de mandados de prisão preventiva (sem prazo).
Marcelo Miranda foi preso no apartamento funcional de sua mulher, a deputada federal Dulce Miranda (MDB-TO). A PF informou que ela não é alvo desta investigação.
A PF disse, em nota, estimar que o grupo tenha causado prejuízos de cerca de R$ 300 milhões aos cofres públicos. "Constatou-se que um núcleo familiar, composto por três pessoas influentes no meio político do Tocantins, sempre esteve no centro das investigações, com poderes suficientes para aparelhar o estado mediante a ocupação de cargos comissionados estratégicos para a atuação da organização criminosa", disse a PF.
Marcelo Miranda foi governador de Tocantins entre janeiro de 2003 e setembro de 2009, e, depois, de janeiro de 2015 até junho de 2018. Ele foi cassado no último ano por abuso de poder político e econômico, além de arrecadação e gastos ilícitos de recursos na campanha de 2014. Em seguida, foi realizada eleição suplementar no estado.
A PF informou que aproximadamente 70 policiais cumprem 11 mandados de busca e apreensão, além dos três de prisão preventiva, cumpridos nas cidades tocantinenses de Palmas, Tocantínia, Tupirama e Araguaína, além de Goiânia (GO), Santana do Araguaia (PA), Sapucaia (PA) e São Félix do Xingu (PA).
Chamada de 12º Trabalho de Hércules, a operação, segundo a PF, visa "desarticular uma organização criminosa suspeita de manter um sofisticado esquema para a prática constante e reiterada de atos de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais".
 
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