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Cartuns são expostos em frente à Câmara em ato contra fechamento de exposição
Ação contou com desenhos pendurados nas grades em frente à Casa
LUCIANA MARQUES/DIVULGAÇÃO/JC
Um protesto em frente à Câmara de Porto Alegre chamou a atenção de quem passava pelo local nesta quinta-feira (5). Cartunistas associados ao grupo Grafar (Grafistas Associados do Rio Grande do Sul) expuseram as obras que faziam parte da exposição Independência e Risco, fechada menos de 24 horas depois de sua inauguração na entrada do plenário da Casa.
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Um protesto em frente à Câmara de Porto Alegre chamou a atenção de quem passava pelo local nesta quinta-feira (5). Cartunistas associados ao grupo Grafar (Grafistas Associados do Rio Grande do Sul) expuseram as obras que faziam parte da exposição Independência e Risco, fechada menos de 24 horas depois de sua inauguração na entrada do plenário da Casa.
Com um aviso de "censurado" sobre os desenhos, as charges e os cartuns foram colados nas grades do prédio, sendo fotografados diversas pessoas. Alguns manifestantes ainda portavam cartazes contra o fechamento da mostra. Presente no ato, o vereador Marcelo Sgarbossa (PT) afirmou que a decisão de fechar a exposição mostra que o país vive hoje uma "falsa democracia".
A exposição, conduzida pelo Grafar, foi aberta na noite da última segunda-feira (2) e fechada na tarde do dia seguinte. Ela contava com dezenas de obras de diferentes cartunistas, utilizando o humor para retratar a Independência do Brasil e fazendo críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).
> Veja os cartuns da mostra que foi fechada em Porto Alegre
O encerramento da exposição ocorreu por decisão da presidente da Casa, a vereadora Mônica Leal (PP), atendendo a pedido do vereador Valter Nagelstein (MDB), que acusou a mostra de ser uma "exposição promovida pelo PT".
Em nota após o fechamento, os cartunistas informaram que foram surpreendidos com a decisão de suspender o evento. "A sociedade gaúcha defensora da cultura, da liberdade de expressão e da democracia repudia veementemente este ato de censura. Alertamos para a gravidade dessa ação que repete um recente e indesejável passado nacional e remete para um tenebroso momento da história da humanidade", diz o texto.