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Política

- Publicada em 04 de Setembro de 2019 às 16:17

Bolsonaro diz que Brasil 'não continuará sendo passivo' com ataques à soberania

Bolsonaro disse que "se Deus quiser" o País deve "decolar" antes de 2022

Bolsonaro disse que "se Deus quiser" o País deve "decolar" antes de 2022


EVARISTO SA/AFP/JC
Agência Estado
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse na quarta-feira (4) que o Brasil é pacífico, mas "não continuará sendo passivo" quando sofrer um "ataque à soberania". "Quando um país nos ameaça, não vem daquele momento, vem de momentos anteriores, onde infelizmente autoridades e chefes políticos não se interessaram com essa questão", declarou.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse na quarta-feira (4) que o Brasil é pacífico, mas "não continuará sendo passivo" quando sofrer um "ataque à soberania". "Quando um país nos ameaça, não vem daquele momento, vem de momentos anteriores, onde infelizmente autoridades e chefes políticos não se interessaram com essa questão", declarou.
Bolsonaro discursou em cerimônia em Anápolis, Goiás, para entrega da primeira aeronave KC-390 à Força Aérea Brasileira (FAB). O modelo é fabricado pela Embraer. No evento, o presidente repetiu que "a Amazônia brasileira é nossa".
As declarações de Bolsonaro ocorrem após críticas de países europeus, principalmente da França, sobre a crise ambiental na Amazônia. Bolsonaro disse que os ataques tiveram efeito positivo, pois teriam engajado a população brasileira a defender a soberania do País.
O presidente ainda afirmou que o governo recebeu em seu primeiro ano de gestão um Orçamento "desorganizado para sermos civilizados". Bolsonaro disse que "se Deus quiser" o País deve "decolar" antes de 2022 "com reajuste de nossos orçamentos". "O caminho não é fácil. Gostaria de não fazer muita coisa que estou fazendo no tocante à (reforma da) Previdência. Mas sem esse trabalho e sem entendimento do parlamento brasileiro, nosso destino seria muito trágico", disse Bolsonaro.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, cresce em alas do governo a preocupação com o aperto fiscal. O motivo seria que, mesmo que o governo consiga ampliar a arrecadação e reduzir o rombo das contas públicas nos próximos anos, o teto de gastos apertado e o avanço das despesas obrigatórias (como o pagamento de salários e aposentadorias) devem reduzir o espaço para investimentos em obras e programas de governo.
A aeronave entregue à FAB tem capacidade de realizar operações em local de difícil acesso e promete ajudar no combate de emergências, como queimadas. O governo adquiriu 28 aviões deste tipo. O modelo foi desenhado em parceria com a FAB. O contrato envolvendo fase de projeto e execução saiu por US$ 2 bilhões.
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