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Política

- Publicada em 04 de Setembro de 2019 às 03:00

Sem dinheiro, Instituto de Letras pede que alunos economizem papel

O contingenciamento de recursos imposto sobre as universidades e os institutos federais pelo Ministério da Educação (MEC) levou a direção do Instituto de Letras (IL) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) a pedir aos alunos colaboração com a limpeza e a economia de materiais no prédio.
O contingenciamento de recursos imposto sobre as universidades e os institutos federais pelo Ministério da Educação (MEC) levou a direção do Instituto de Letras (IL) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) a pedir aos alunos colaboração com a limpeza e a economia de materiais no prédio.
Em e-mail enviado ontem aos estudantes do instituto, o IL pede que eles economizem na utilização dos materiais dos toaletes, cuja compra consome dois terços dos recursos destinados a materiais de limpeza e higiene. "Pedimos a todos que procurem economizar no uso de toalhas de papel e papel higiênico dos banheiros", diz o texto.
A nota ainda apresenta outra situação causada pela falta de verbas: "Lamentavelmente teremos agora apenas uma funcionária a fazer a limpeza de cada prédio por turno, o que tornará o trabalho delas extremamente pesado", informa o e-mail. O corte no número de terceirizados na universidade vem sendo adotado desde 2015 e se intensificou neste ano, atingindo principalmente as áreas de limpeza. 
O IL ainda pede que os frequentadores do instituto auxiliem na manutenção da limpeza do prédio: "Coisas simples como não jogar o lixo no chão, recolher o lixo de sala de aula, evitar jogar água ou papel no chão dos banheiros, não esquecer de dar a descarga nos vasos sanitários, etc., ajudarão em muito o serviço das funcionárias da limpeza", pede o texto.
Recentemente, o dinheiro mais curto na Ufrgs afetou até mesmo a emissão da carteirinha de aluno, que dá acesso a serviços como empréstimos em bibliotecas e entrada no restaurante universitário e em prédios da instituição.
Os cortes ainda atingem serviços de outras universidades, como a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que cortou o suco nas refeições dos restaurantes universitários (RUs). Universidades e IFs de todo o País estão sendo alvo de restrição de orçamento desde o primeiro semestre deste ano, impostos pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
 
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