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Política

- Publicada em 19 de Agosto de 2019 às 03:00

'Como está, há risco de o MDB desaparecer', diz Pedro Simon

Para ex-senador, é 'absurdo' Romero Jucá ficar na presidência da sigla

Para ex-senador, é 'absurdo' Romero Jucá ficar na presidência da sigla


/MARIANA CARLESSO/JC
Com a autoridade de quem é filiado ao MDB desde 1965, o ex-senador e ex-governador do Rio Grande do Sul Pedro Simon diz que o partido deve fazer uma "profunda reflexão" porque, se continuar como está, "corre risco de desaparecer". Em entrevista publicada no jornal O Estado de S. Paulo neste domingo, Simon diz considerar "um absurdo" a permanência do ex-senador Romero Jucá na presidência do partido. Aos 90 anos e sem mandato, Simon segue fazendo política partidária e abraçando causas, como a defesa da Operação Lava Jato. 
Com a autoridade de quem é filiado ao MDB desde 1965, o ex-senador e ex-governador do Rio Grande do Sul Pedro Simon diz que o partido deve fazer uma "profunda reflexão" porque, se continuar como está, "corre risco de desaparecer". Em entrevista publicada no jornal O Estado de S. Paulo neste domingo, Simon diz considerar "um absurdo" a permanência do ex-senador Romero Jucá na presidência do partido. Aos 90 anos e sem mandato, Simon segue fazendo política partidária e abraçando causas, como a defesa da Operação Lava Jato. 
Para o ex-senador, uma das provas da perda de relevância do MDB no cenário político nacional é uma menor presença da sigla nos parlamentos. "Fui na Assembleia Legislativa de São Paulo e vi que o MDB só tem três deputados de quase 100. Lembro quando o MDB tinha metade do Parlamento. Na época da ditadura, ser do MDB era lutar contra ela. Era mais fácil ser do partido. Mas, com o tempo, isso foi se esvaziando."
Para o ex-senador, apesar das mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil, "não dá para anular tudo e voltar para a estaca zero (na Operação Lava Jato)". "As irregularidades que podem ter acontecido não podem, como alguns querem, anular a Lava Jato. Não podem voltar atrás e mandar para a cadeia só após condenação em última instância."
 
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