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Política

- Publicada em 15 de Agosto de 2019 às 03:00

Jair Bolsonaro adia decisão sobre sucessão na PGR

Com uma corrida embaralhada pelos candidatos ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu adiar o anúncio para as próximas semanas. 
Com uma corrida embaralhada pelos candidatos ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu adiar o anúncio para as próximas semanas. 
A informação foi confirmada pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira. "Ele deixará para a semana que vem. Ele ontem (terça-feira, dia 13) falou que esperaria até a semana que vem ou talvez a seguinte", afirmou Oliveira.
Oliveira é um dos principais conselheiros de Bolsonaro para assuntos jurídicos. Ele tem acompanhado as agendas presidenciais com os candidatos ao cargo de procurador-geral da República. A indicação de Bolsonaro precisa ser aprovada depois pelo Senado.
Bolsonaro havia prometido o anúncio para esta semana. Mas, em evento nesta quarta-feira (14) em Parnaíba, no Piauí, afirmou que está tendo dificuldades em definir o nome do novo PGR. "Tenho tempo ainda. Está difícil a escolha, tem muitos bons nomes. Tenho certeza que o escolhido, além de ser aprovado pelo Senado, todos se orgulharão dele", afirmou.
A declaração de Bolsonaro acontece um dia depois de ele ter feito um gesto ao subprocurador-geral da República José Bonifácio de Andrada, com quem se reuniu no Palácio do Planalto.
Na terça, o presidente deu indicações a Andrada que, hoje, seu nome desponta como um dos favoritos para suceder Raquel Dodge, cujo mandato termina em setembro.
"Eu quero uma pessoa que esteja alinhada a e afinada com o futuro do Brasil. Que não seja xiita na questão ambiental, na questão de minorias, na questão indígena, dentre outros. Queremos um PGR que esteja preocupado em destravar a economia", disse Bolsonaro em Parnaíba.
Para que o cargo de PGR não seja ocupado por um interino, é necessário que o nome escolhido seja sabatinado e aprovado pelo Senado antes de 17 de setembro, quando Dodge deixa o posto. 
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