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Sargento vira réu acusado de estuprar vítima durante a ditadura
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiu aceitar a denúncia contra o sargento reformado do Exército Antônio Waneir Pinheiro de Lima, que utilizava o codinome de "Camarão", acusado de cometer sequestro, cárcere privado e estupro da historiadora Inês Etienne Romeu na chamada "Casa da Morte", uma prisão clandestina que funcionava em Petrópolis (RJ), durante a ditadura militar. O TRF-2 reformou nesta quarta-feira uma decisão da 1ª Vara Federal Criminal de Petrópolis que havia rejeitado a denúncia.
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O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiu aceitar a denúncia contra o sargento reformado do Exército Antônio Waneir Pinheiro de Lima, que utilizava o codinome de "Camarão", acusado de cometer sequestro, cárcere privado e estupro da historiadora Inês Etienne Romeu na chamada "Casa da Morte", uma prisão clandestina que funcionava em Petrópolis (RJ), durante a ditadura militar. O TRF-2 reformou nesta quarta-feira uma decisão da 1ª Vara Federal Criminal de Petrópolis que havia rejeitado a denúncia.
É o primeiro processo criminal de estupro aberto contra militares por crimes cometidos durante a ditadura
Os magistrados acolheram o argumento do MPF de que o caso se trata de crime contra a humanidade imprescritível e não passível de anistia.
Lima ficou mais de quatro décadas escondido sob a alcunha de "Camarão" e vivia até pouco tempo atrás em Araruama, na região dos Lagos. Inês Etienne Romeu morreu em abril de 2015 e não viu o indiciamento de seu algoz.