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Bolsonaro contesta morte, e MPF diz não haver indício de invasão no AP
Ao comentar pela primeira vez o caso da morte de um líder da etnia waiãpi no Amapá, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que "não tem nenhum indício forte" de que ele tenha sido assassinado na manhã desta segunda. "Chegaram várias possibilidades, a PF está lá, quem pudermos mandar já mandamos. Buscarei desvendar o caso e mostrar a verdade sobre isso aí", afirmou.
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Ao comentar pela primeira vez o caso da morte de um líder da etnia waiãpi no Amapá, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que "não tem nenhum indício forte" de que ele tenha sido assassinado na manhã desta segunda. "Chegaram várias possibilidades, a PF está lá, quem pudermos mandar já mandamos. Buscarei desvendar o caso e mostrar a verdade sobre isso aí", afirmou.
O Ministério Público Federal (MPF) no Amapá reiterou a afirmação no presidente. Com base em dados repassados pela Polícia Federal, o procurador da República Randolfo Lopes informou que não havia vestígios de que o território dos waiãpis tenha sido invadido por garimpeiros durante coletiva na tarde desta segunda (29). Lopes afirmou que indígenas auxiliaram a equipe de 25 policiais federais. "Não há indícios de garimpo na área e nem qualquer resquício de não indígenas. Nessa área, não há registro de conflito. Não há resquícios de pegadas, marcas de fogueira ou restos deixados", disse. Rodolfo Lopes disse acreditar que, até o fim desta semana, o relatório completo estará concluído.
A investigação começou após waiãpis denunciarem o assassinato de um líder em meio a uma invasão de garimpeiros na última quarta. Em nota, o Conselho das Aldeias Waiãpi disse que não houve testemunhas e que o corpo só foi encontrado no dia seguinte. Já os waiãpis afirmaram que, na sexta, indígenas encontraram não índios armados.