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Política

- Publicada em 25 de Julho de 2019 às 03:00

Juiz bloqueia bens de supostos hackers de celular de Sérgio Moro

Os quatro presos por suspeita de invadir os celulares do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e do coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, tiveram os sigilos bancários abertos e os bens acima de R$ 10 mil bloqueados. A Polícia Federal (PF) afirma ter identificado movimentação atípica nas contas de dois dos suspeitos: de R$ 424 mil em nome do DJ Gustavo Henrique Elias Santos, e de R$ 203 mil na conta de sua mulher, Suelen Priscila de Oliveira.
Os quatro presos por suspeita de invadir os celulares do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e do coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, tiveram os sigilos bancários abertos e os bens acima de R$ 10 mil bloqueados. A Polícia Federal (PF) afirma ter identificado movimentação atípica nas contas de dois dos suspeitos: de R$ 424 mil em nome do DJ Gustavo Henrique Elias Santos, e de R$ 203 mil na conta de sua mulher, Suelen Priscila de Oliveira.
A movimentação na conta de Gustavo, segundo a PF, ocorreu entre abril e junho de 2018, enquanto o valor relacionado à sua mulher, entre março e maio deste ano. O Relatório de Movimentação Financeira aponta ainda que a renda mensal declarada ao banco pelo DJ é de R$ 2.866,00 e a de Suelen, R$ 2.192,00. A defesa ainda não comentou sobre os valores.
A decisão pela quebra de sigilos dos suspeitos foi tomada pelo juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, que investiga a invasão de celulares das autoridades. A Operação Spoofing, da Polícia Federal, prendeu, nesta terça-feira (23), no interior de São Paulo e transferiu para a Superintendência da PF em Brasília o casal Gustavo e Suelen e os amigos Walter Dalgatti Neto e Danilo Cristiano Marques.
O juiz autorizou também busca e apreensão de veículos, computadores, notebooks, HDs, pendrives, CDs e DVDs em endereços frequentados pelos quatro suspeitos.
A Polícia Federal investiga um possível envolvimento de outras seis pessoas no caso. Os nomes deles apareceram vinculados às contas utilizadas nos ataques ao ministro, porém, em um primeiro momento, a PF não identificou participação direta deles nos fatos.
Um dos quatro presos, o ex-motorista de Uber Danilo Marques, de 33 anos, negou em depoimento, prestado nesta quarta-feira (24), que tenha qualquer participação nos crimes. Segundo a defensora pública federal Manoela Maia Cavalcante Barros, que representa Marques, a única prova contra ele é um endereço de IP rastreado pela PF que não era usado por ele, embora estivesse registrado em seu nome.
 
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