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Política

- Publicada em 23 de Julho de 2019 às 03:00

'Falta apenas ouvir o Queiroz', diz Bolsonaro sobre o caso de filho

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu ontem o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), seu filho mais velho, e disse que todas as suspeitas contra ele já foram "esclarecidas". "Está faltando apenas ouvir o Queiroz", afirmou o presidente, em referência ao ex-assessor do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro Fabrício Queiroz.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu ontem o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), seu filho mais velho, e disse que todas as suspeitas contra ele já foram "esclarecidas". "Está faltando apenas ouvir o Queiroz", afirmou o presidente, em referência ao ex-assessor do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro Fabrício Queiroz.

Flávio é alvo de investigações em ao menos três órgãos. Na principal delas, o Ministério Público do Rio de Janeiro investiga saques e depósitos suspeitos nas contas do ex-assessor. Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. A suspeita é de que havia um esquema de repasse de parte do salário de funcionários do gabinete, prática conhecida como "rachadinha".

Relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) também mostraram que Flávio recebeu em sua conta 48 depósitos, num intervalo de cinco dias, sempre no mesmo valor: R$ 2 mil. "Esse depósito, feito por envelope, o limite é de R$ 2 mil. Não sei quantos, talvez milhões de depósitos são feitos por semana neste sentido", disse Bolsonaro ao justificar os repasses.

Em janeiro, em entrevista à TV Record, Flávio afirmou que as movimentações suspeitas identificadas pelo Coaf em sua conta bancária se referem à compra e venda de um imóvel na zona sul do Rio.

O presidente também disse que outra acusação contra Flávio, na esfera eleitoral, já foi esclarecida. A investigação tramitava desde março de 2018 na Procuradoria Regional Eleitoral do Rio e apurava possível crime eleitoral praticado pelo senador ao declarar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) imóveis comprados por meio de negociações relâmpago com valores supostamente abaixo do real.

No inquérito, há a citação de que as negociações teriam resultado em aumento do patrimônio de Flávio e aponta possível lavagem de dinheiro. O caso também é investigado na esfera criminal pelo Ministério Público Federal.

"Disseram que ele teria pego R$ 1 milhão e pago uma dívida com a construtora. Está constatado, comprovado, que quem pagou essa dívida foi a Caixa. Então o primeiro escândalo está afastado", afirmou Bolsonaro.

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