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Política

- Publicada em 12 de Julho de 2019 às 17:21

Votação da reforma da Previdência em segundo turno pode ficar para agosto

Agenda de parlamentares deve impedir formação de quórum para apreciar proposta antes do recesso

Agenda de parlamentares deve impedir formação de quórum para apreciar proposta antes do recesso


MICHEL DE JESUS/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Agência Estado
Lideranças da Câmara já admitem que a votação da reforma da Previdência em segundo turno só deve ser concluída em agosto. Em reuniões realizadas entre quinta e esta sexta-feira, líderes consultaram parlamentares sobre a possibilidade de permanecerem em Brasília no fim de semana e constataram que muitos já tinham voos marcados - o que impediria a formação de um quórum qualificado para apreciar a proposta.
Lideranças da Câmara já admitem que a votação da reforma da Previdência em segundo turno só deve ser concluída em agosto. Em reuniões realizadas entre quinta e esta sexta-feira, líderes consultaram parlamentares sobre a possibilidade de permanecerem em Brasília no fim de semana e constataram que muitos já tinham voos marcados - o que impediria a formação de um quórum qualificado para apreciar a proposta.
O recesso parlamentar começa apenas no dia 18, mas a chance de concentrar quase 500 deputados em Brasília na próxima semana é pequena. Para dar margem de segurança e evitar que os destaques que desidratam a reforma sejam aprovados, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem adotado o número "mágico" de 490 presenças - a Casa conta com 513 parlamentares.
Mais cedo, o próprio Maia já havia admitido a possibilidade de realizar a votação em segundo turno apenas em agosto. "O importante é terminar o primeiro turno hoje", afirmou Maia, ao chegar ao Congresso. "Depois disso vamos ver se o quórum se mantém para sábado, semana que vem ou agosto", completou.
Neste momento, a Câmara analisa o destaque número 43, do PDT, que reduz a idade mínima para professores na transição para aposentadoria. Depois desse, ainda faltam cinco destaques ou emendas. Após a conclusão dessa etapa, o texto tem de voltar para análise da comissão especial, o que deve ser concluído ainda nesta sexta, segundo os líderes. Somente depois disso será possível realizar a votação da reforma em segundo turno.
Com isso, o líder do PL na Câmara, Wellington Roberto (PB), afirma que a votação em segundo turno deve acontecer apenas em agosto. O recesso parlamentar se encerra no dia 2 de agosto, uma sexta-feira, e a primeira terça-feira após a pausa será no dia 6. "É nessa linha (o cronograma). Tivemos reunião na madrugada e tivemos de ajustar quem tinha voo no fim da tarde. Semana que vem eu acho que não vota", disse.
O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), disse que a chance de fazer uma votação sábado na Câmara é "zero". O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também descartou essa possibilidade. "Ou terminam os destaques hoje (sexta), ou só em agosto", disse.
O presidente do PRB e primeiro-vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (SP), disse que a possibilidade de haver uma votação sábado está "descartada". Somente depois da votação da reforma em segundo turno pela Casa a proposta pode seguir para avaliação do Senado.
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