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Política

- Publicada em 25 de Junho de 2019 às 21:00

Executivo indica aplicação da Lei dos Táxis em 30 dias

Categoria critica demora em definições para regulamentação do serviço

Categoria critica demora em definições para regulamentação do serviço


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Em reunião marcada por cobranças de taxistas à prefeitura de Porto Alegre sobre a aplicabilidade da Lei Geral dos Táxis (12.420/2018), na manhã de ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal, o gerente jurídico da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Renato Oliveira, informou que a prefeitura irá se posicionar nos próximos 30 dias.
Em reunião marcada por cobranças de taxistas à prefeitura de Porto Alegre sobre a aplicabilidade da Lei Geral dos Táxis (12.420/2018), na manhã de ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal, o gerente jurídico da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Renato Oliveira, informou que a prefeitura irá se posicionar nos próximos 30 dias.
Uma das medidas questionadas é a que permite a sucessão familiar em caso de impossibilidade do titular. Outra das principais reclamações é a definição pela mudança na denominação dos prestadores de serviço, que, de acordo com a Lei, deve passar de permissão para autorização.
Segundo informou a procuradora-geral do Município, Eunice Nequete, não é possível definir essas questões sem uma análise jurídica profunda. "Autorização é um ato administrativo, e permissão é fazer licitação com todo regulamento jurídico", disse a procuradora.
O presidente da EPTC, Fábio Berwanger, disse que a prefeitura está "trabalhando dentro do possível para que tenhamos uma regulamentação segura". "Já avançamos muito em relação a questões mais simples como a cor dos carros e cobrança através de cartões de crédito", complementou Oliveira.
O presidente da Associação dos Permissionários de Táxi de Porto Alegre (Aspertáxi), Walter Barcellos, classificou de "frustrante" a reunião. "Esperávamos uma resposta mais efetiva por parte do Governo, que só vem desmoralizando a Câmara não respeitando as decisões tomadas na Casa."
A referência de Barcellos é às emendas à Lei Geral dos Táxis, vetadas pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e posteriormente derrubadas pelos vereadores. O vereador Claudio Janta (SD) criticou o prazo indicado pelo Executivo. "Não pode uma Lei aprovada nesta casa ficar pendente. Existe preconceito com a categoria", disse.
A reunião foi dirigida pelo vice-presidente da CCJ, vereador Cassio Trogildo (PTB), e contou também com a participação dos vereadores Adeli Sell (PT) Marcio Bins Ely (PDT), Reginaldo Pujol (DEM), Mendes Ribeiro (MDB) e diversos taxistas e representes da categoria.
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