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Política

- Publicada em 13 de Junho de 2019 às 13:59

Sem mencionar vazamento, Moro diz que não atua para promover 'justiça vingativa'

Moro discursou em evento do ministério da Justiça e evitou menções ao caso das mensagens vazadas

Moro discursou em evento do ministério da Justiça e evitou menções ao caso das mensagens vazadas


Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta quinta-feira (13) que não atua, à frente da pasta, para promover o que chamou de "justiça vingativa".
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta quinta-feira (13) que não atua, à frente da pasta, para promover o que chamou de "justiça vingativa".
Moro está sob pressão desde que foram reveladas, pelo site The Intercept Brasil, trocas de mensagem do ex-juiz da Lava Jato com o coordenador da força-tarefa da operação, Deltan Dallagnol.
De acordo com o site, as conversas mostram que Moro interferiu na atuação da força tarefa Lava Jato, sugerindo que o procurador invertesse a ordem de operações e dando pistas de investigação.
O ministro da Justiça não fez qualquer menção direta ao caso em sua fala na manhã desta quinta-feira.
"Quando eu fui convidado pelo Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, houve uma convergência absoluta no que se refere às minhas intenções e às dele, de que o objetivo seria sermos firmes contra crime organizado, corrupção e a criminalidade violenta", declarou o ministro.
"Para deixar tudo muito claro: tanto a minha visão quanto a do presidente não é fazer isso por uma espécie de justiça vingativa, embora fazer justiça seja importante. Não, evidentemente, vingança. Mas se faz isso principalmente porque o objetivo é proteger as pessoas e melhorar a qualidade de vida das pessoas", concluiu.
Moro deu as declarações em um evento, no Ministério da Justiça em Brasília, para o lançamento de um pacto pela prevenção e o combate da violência contra crianças e adolescentes.
Também participaram do ato o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, a primeira-dama Michelle Bolsonaro e os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Osmar Terra (Cidadania), Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Abraham Weintraub (Educação), além da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Folhapress
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