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Política

- Publicada em 10 de Junho de 2019 às 03:00

Yeda Crusius é condenada por improbidade administrativa

A ex-governadora Yeda Crusius (PSDB, 2007-2010) foi condenada por improbidade administrativa, em uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), baseado no esquema desvelado pela Operação Rodin, que identificou contratos fraudulentos no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), na Fundação de Apoio a Tecnologia e Ciência (Fatec), na Fundação Educacional e Cultural de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e Cultura (Fundae) e na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O processo, que correu em segredo na 3ª Vara Federal de Santa Maria, teve seu sigilo retirado parcialmente após a publicação da sentença pelo juiz federal substituto Rafael Tadeu Rocha da Silva. A ex-governadora pode recorrer da decisão na própria Justiça Federal e junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 
A ex-governadora Yeda Crusius (PSDB, 2007-2010) foi condenada por improbidade administrativa, em uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), baseado no esquema desvelado pela Operação Rodin, que identificou contratos fraudulentos no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), na Fundação de Apoio a Tecnologia e Ciência (Fatec), na Fundação Educacional e Cultural de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e Cultura (Fundae) e na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O processo, que correu em segredo na 3ª Vara Federal de Santa Maria, teve seu sigilo retirado parcialmente após a publicação da sentença pelo juiz federal substituto Rafael Tadeu Rocha da Silva. A ex-governadora pode recorrer da decisão na própria Justiça Federal e junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 
Ao analisar os contratos das entidades envolvidas, de 2003 a 2007, a Justiça concluiu que os prejuízos seriam de aproximadamente R$ 44 milhões, atualizados em R$ 90 milhões até maio de 2014. O magistrado disse haver provas suficientes da culpa da ex-governadora no esquema. O juiz considerou que ela foi imprudente e negligente. 
Segundo a sentença, Yeda foi condenada ao ressarcimento do prejuízo decorrente do contrato firmado em setembro de 2007, entre Detran e Fundae, no qual ela teria tido papel preponderante; à perda da aposentadoria de ex-governadora; à suspensão dos direitos políticos por cinco anos; ao pagamento de multa civil, no valor correspondente a 2% do valor total do dano causado pelos contratos; e à proibição por um quinquênio de contratar com o poder público. O magistrado que julgou o caso considerou que Yeda "concentrou seus esforços na esfera política, a fim de garantir o apoio desejado, descuidando de seu dever institucional de zelar pelo patrimônio público".
 
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