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Política

- Publicada em 03 de Junho de 2019 às 03:00

Alcolumbre é pressionado a endurecer com outros Poderes

'Senado não pode ser apenas uma casa carimbadora', advertiu Alcolumbre em Porto Alegre

'Senado não pode ser apenas uma casa carimbadora', advertiu Alcolumbre em Porto Alegre


LUIZA PRADO/JC
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vem sendo pressionado por seus pares a adotar uma posição mais firme com outros Poderes e a Câmara.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vem sendo pressionado por seus pares a adotar uma posição mais firme com outros Poderes e a Câmara.
Senadores se revezaram na tribuna cobrando que Alcolumbre não aceitasse que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), enviasse medidas provisórias com prazo apertado para apreciação pela Casa. Eles criticam também o que consideram posicionamento governista de Alcolumbre e pedem que ele desengavete a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lava Toga, que tem o propósito de investigar magistrados.
A pressão começou a ficar mais evidente na semana retrasada, depois que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) compartilhou mensagem em que dizia que o Brasil era "ingovernável" por causa de conchavos e de afirmar que o grande problema do País é a política. "Atravesse a rua. Sente na frente deste presidente da República e diga que o que o senhor está presidindo é o Congresso Nacional. Este Congresso precisa de paz para trabalhar", afirmou a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) em 21 de maio.
Alcolumbre também foi criticado no dia da votação da medida provisória da reforma administrativa. Senadores protestaram pelo comportamento da Câmara, que deu sinais de que não avaliaria eventuais alterações feitas pelo Senado. "Não é mais possível que a Câmara continue a desprestigiar o Senado. Não é mais possível que nós continuemos sendo a Casa carimbadora do que acontece na Câmara. Isso tem que mudar", disse o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).
Na sexta-feira, em Porto Alegre, Alcolumbre repetiu o discurso de Guimarães: "o Senado não pode ser apenas uma casa carimbadora, que é o que acontece em muitos casos, especialmente em relação às Medidas Provisórias, quando uma matéria chega faltando 24 horas ou 48 horas para se perder a validade daquela matéria", disse.
A declaração foi feita em um evento promovido pela Federação Israelita do RS (Firs) e o Grupo de Líderes Empresariais (Lide-RS), no Country Club. 
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