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Política

- Publicada em 26 de Maio de 2019 às 16:25

Atos em apoio ao governo Bolsonaro ocorrem em diversas cidades do país

Em Brasília, apoiadores se concentraram no gramado da Esplanada dos Ministérios

Em Brasília, apoiadores se concentraram no gramado da Esplanada dos Ministérios


EVARISTO SA/AFP/JC
Atos em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro ocorrem neste domingo (26) em várias cidades do país. Os apoiadores defendem a reforma da Previdência, o pacote anticrime, o porte e a posse de armas, além de ministros do governo como o da Justiça, Sergio Moro, e o da Economia, Paulo Guedes.
Atos em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro ocorrem neste domingo (26) em várias cidades do país. Os apoiadores defendem a reforma da Previdência, o pacote anticrime, o porte e a posse de armas, além de ministros do governo como o da Justiça, Sergio Moro, e o da Economia, Paulo Guedes.
Em Porto Alegre, o ato reuniu os apoiadores do presidente na avenida Goethe, junto ao parque Moinhos de Vento. Em Brasília, os apoiadores se concentraram no gramado da Esplanada dos Ministérios, na altura do Palácio Itamaraty. Cinco carros de som ocupavam a pista com mensagens em apoio à agenda do governo federal como a Medida Provisória 870, da reforma administrativa, a reforma da Previdência Social (Emenda Constitucional nº 6/2019) e os projetos de lei que compõem o pacote anticrime. Os manifestantes também declaravam apoio à Operação Lava Jato e pediam a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Cortes Superiores, conhecida como Lava Toga.
A manifestação, convocada por movimentos como Ordem e Progresso; Limpa Brasil; e Organização Nacional dos Movimentos, foi marcada pela diversidade de participantes que criticavam o Supremo Tribunal Federal (STF), protestavam contra o Congresso Nacional e lideranças parlamentares. Alguns manifestantes defendiam a volta do regime monarquista.
Havia faixas também com dizeres favoráveis ao ministro Paulo Guedes e um boneco inflável de 20 metros que misturava a imagem do ministro Sergio Moro com o personagem de quadrinhos e cinema Super-Homem.
No Rio de Janeiro, onde Bolsonaro construiu sua carreira política, o público que compareceu ao ato deste domingo ocupou 800 metros da pista mais perto da praia da avenida Atlântica, em Copacabana. Embora as principais pautas fossem quase unânimes - a aprovação do pacote anticrime proposto pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, a aprovação da reforma da Previdência e o apoio irrestrito ao presidente -, havia uma profusão de pautas divergentes. Muita gente pedia o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, outros exigiam intervenção militar imediata, o fim do exame nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e até a renovação da frota de ônibus municipais de Duque de Caxias (Baixada Fluminense).
Nem a Polícia Militar nem participantes do ato divulgaram alguma estimativa de público. A imensa maioria dos participantes usava camisas verde e amarelas, algumas personalizadas com frases de apoio a Bolsonaro ou a Moro.
Embora não tenham faltado cartazes e faixas pedindo o fechamento do Congresso Nacional, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi individualmente o deputado mais criticado. Até um boneco gigante do parlamentar, anunciado como "o Judas do 17", referência ao número do PSL, partido de Bolsonaro, foi inflado e exposto na orla.
Em São Paulo, a manifestação ocorreu à tarde. Apoiadores do governo se concentraram na avenida Paulista, região central da cidade. Por volta das 14h, manifestantes se reuniam em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e volta das 16h circulavam por entre 6 e 8 quarteirões.
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