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Política

- Publicada em 24 de Maio de 2019 às 16:04

Bolsonaro diz que vai sancionar medida que restabelece gratuidade de bagagens em voos

Medida foi aprovada pelo Senado na quarta-feira; presidente tem até 15 dias para referendar ou não a decisão

Medida foi aprovada pelo Senado na quarta-feira; presidente tem até 15 dias para referendar ou não a decisão


MARCOS CORRÊA/PR/JC
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira (24), no Recife, que vai sancionar o texto da medida provisória (MP) 863, que obriga as companhias aéreas a despacharem bagagens gratuitamente, revogando uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A medida foi aprovada pelo Senado na quarta-feira e o presidente dispõe de até 15 dias para referendar ou não a decisão dos parlamentares, com ou sem vetos.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira (24), no Recife, que vai sancionar o texto da medida provisória (MP) 863, que obriga as companhias aéreas a despacharem bagagens gratuitamente, revogando uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A medida foi aprovada pelo Senado na quarta-feira e o presidente dispõe de até 15 dias para referendar ou não a decisão dos parlamentares, com ou sem vetos.
"Vou, vou... A pedido teu (o jornalista que fez a pergunta), vou sancionar. Fica tranquilo aí. Afinal de contas, com aquela isenção da franquia da bagagem, meu coração manda sancionar, porque quando começou cobrar a bagagem, as passagens não caíram, pô, não adiantou nada", respondeu Bolsonaro, ao ser questionado se vai sancionar a "MP das aéreas".
Em seguida, o presidente citou a decisão do governo de isentar da reciprocidade de visto de turistas de quatro países - Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália -, que já teria acarretado em um aumento de 200% nas passagens confirmadas para Brasília no próximo mês de dezembro. Ele creditou essa informação ao recém-nomeado presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Gilson Machado, e destacou para os jornalistas que ele é pernambucano.
Em café da manhã com jornalistas na quinta, Bolsonaro não havia sido categórico ao comentar a decisão do Congresso da noite anterior. Na ocasião, ele disse que o "coração manda" manter assim o texto da Medida Provisória, mas não deu uma resposta definitiva sobre se iria vetar o trecho.
A MP 863 também amplia de 20% para 100% a participação do capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais.
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