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Política

- Publicada em 12 de Maio de 2019 às 21:45

Centrais pressionam para votação do mínimo regional

Centrais sindicais e entidades que representam os trabalhadores gaúchos na iniciativa privada se concentram amanhã de manhã na Assembleia Legislativa. O objetivo é pressionar o presidente da casa, Luis Augusto Lara (PTB), para incluir na ordem do dia o projeto que reajusta o salário-mínimo regional. A proposta do governo está apta para apreciação e corrige as cinco faixas em 3,4%, referente à inflação no período - a data-base do piso é 1 de fevereiro.
Centrais sindicais e entidades que representam os trabalhadores gaúchos na iniciativa privada se concentram amanhã de manhã na Assembleia Legislativa. O objetivo é pressionar o presidente da casa, Luis Augusto Lara (PTB), para incluir na ordem do dia o projeto que reajusta o salário-mínimo regional. A proposta do governo está apta para apreciação e corrige as cinco faixas em 3,4%, referente à inflação no período - a data-base do piso é 1 de fevereiro.
A concentração dos sindicalistas será em frente ao gabinete da presidência, solicitando agenda com Lara. Segundo Claudir Nespolo, presidente da Central Única dos Trabalhadores no Estado (CUT-RS), a reunião já foi adiada por duas vezes. "A cada mês que atrasa (a votação), fica mais difícil, porque sofre quem não recebe e fica mais caro para quem vai pagar", ponderou.
Assim que definidos os novos valores para o mínimo regional, caberá aos empregadores pagar o reajuste retroativo à data base - até o fim de maio, já serão quatro meses acumulados. "É ruim para todo mundo protelar essa matéria", ponderou Nespolo.
Além de pautar o projeto para a sessão de amanhã, as entidades reivindicam a aprovação de uma emenda, protocolada pelo deputado Fernando Marroni (PT) a pedido das categorias, que altera o reajuste proposto pelo governo para 4,61%, equiparando ao percentual concedido ao salário-mínimo nacional.
Com a correção proposta pelo governo, a menor faixa do mínimo regional passa a ser de R$ 1.237,15 e a maior de R$ 1.567,81. Caso passe a emenda defendida pela CUT, as mesmas faixas ficam em R$ 1.251,65 e R$ 1.586,19, respectivamente. "É uma vírgula, não é quase nada para quem paga, e para quem recebe é muito dinheiro", defende Nespolo.
O governador Eduardo Leite (PSDB), em entrevista ao Jornal do Comércio, contudo, alega que "não há espaço para crescimento econômico acima da inflação". Ele sustenta que não há perdas, já que a reposição inflacionária está garantida na proposta do Executivo. "Se estamos garantindo a reposição da inflação, mantemos o poder de compra do salário-mínimo estabelecido do ponto de vista regional", completa.
Uma das reivindicações dos sindicalistas no início do ano, de recompor perdas salariais de anos anteriores, já não é mais pleiteada. "Mas também não queremos que aumente a perda em relação ao salário-mínimo nacional", diz Nespolo. Em 2018, por exemplo, a correção foi de 1,81%, a mesma praticada para o mínimo nacional, ficando 0,26% abaixo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) naquele período.
O governador rejeita a tentativa de indexação pelo reajuste nacional. "O mínimo nacional, que é menor, tem que crescer mais para buscar aumentar o poder de compra de quem ganham menos." Para a base na Assembleia, a orientação de Leite é "saber das consequências" que aprovar um reajuste além do proposto pelo Executivo pode gerar.
 
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