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Política

- Publicada em 02 de Maio de 2019 às 15:43

Mourão: Decisão de Juan Guaidó não foi a melhor

Sobre a crise no país vizinho, Mourão disse que é preciso aguardar os acontecimentos

Sobre a crise no país vizinho, Mourão disse que é preciso aguardar os acontecimentos


SÉRGIO LIMA/AFP/JC
Agência Estado
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, considera que o autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, não tomou a melhor decisão ao dizer que possuía apoio militar para derrubar o governo de Nicolás Maduro, fato que acabou não se confirmando no início da semana.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, considera que o autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, não tomou a melhor decisão ao dizer que possuía apoio militar para derrubar o governo de Nicolás Maduro, fato que acabou não se confirmando no início da semana.
"Olhando agora a gente julga que não foi a melhor (decisão) dele", avaliou Mourão, ao ser questionado por jornalistas se o oposicionista venezuelano teria se precipitado. O vice ponderou que não sabe quais informações Guaidó tinha no momento da escolha.
"Eu não estou no sapato dele, não sei quais eram os dados que ele tinha para essa decisão que ele tomou. A gente especula, né, que ele, não sei se ele estava com medo de se preso, se alguns elementos das Forças Armadas (da Venezuela) tinham prometido determinados apoios. Então, a gente não sabe quais eram os dados que ele tinha para ter tomado a decisão", disse.
A opinião contraria o que foi dito ontem pelo presidente Jair Bolsonaro, que negou qualquer "derrota" no movimento capitaneado por Guaidó na terça. "Não tem derrota nenhuma. Eu até elogio. Reconheço o espírito patriótico e democrático que ele Guaidó tem por lutar por liberdade em seu país", afirmou o presidente.
Sobre a crise no país vizinho, Mourão disse que é preciso aguardar os acontecimentos, citando o que foi dito por Bolsonaro após reunião com representantes dos ministérios da Defesa e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O vice destacou que o único plano que o Brasil tem no momento é "colocar combustível lá em Roraima para as termelétricas funcionarem".
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