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Política

- Publicada em 30 de Abril de 2019 às 03:00

Entrevista amplia seguidores do ex-presidente Lula nas redes

A repercussão nas redes sociais da primeira entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na prisão foi maior entre aqueles que já apoiam as teses do petista, segundo levantamento da empresa de análise de dados Bites.
A repercussão nas redes sociais da primeira entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na prisão foi maior entre aqueles que já apoiam as teses do petista, segundo levantamento da empresa de análise de dados Bites.
A pesquisa foi divulgada neste domingo, dois dias após Lula falar com exclusividade aos jornais Folha de S.Paulo e El País, em sua primeira entrevista desde que foi preso, em abril de 2018. Desde sexta-feira, a equipe de Lula produziu 60 postagens que registraram 158 mil interações nos perfis oficiais do ex-presidente no Twitter, Facebook, Instagram e YouTube. Nesse período, ele conquistou 10.825 novos fãs e seguidores, resultado quatro vezes superior aos dias seguintes à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que reduziu a pena do ex-presidente.
Nesses dois dias, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ganhou, por sua vez, 27.945 seguidores, fez 39 postagens em seus perfis e obteve 2.741.353 interações no Twitter, Facebook e Instagram. Segundo a pesquisa, os números de Bolsonaro foram 17 vezes maiores que os do ex-presidente.
Para Manoel Fernandes, diretor da Bites, a repercussão da entrevista nas redes sociais "está longe de ser uma explosão de apoio a Lula e, por enquanto, não ultrapassou as fronteiras daqueles que já seguem as teses do petista".
Ainda de acordo com o levantamento, o número de pesquisas no Google relacionadas ao ex-presidente entre sexta-feira e domingo de manhã ficou em 34, em média, na escala de 0 a 100. Nas 48 horas após a decisão do STJ, essa taxa média foi de 29. A entrevista de Lula despertou um interesse 17% superior aos eventos da redução da sua pena.
Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex de Guarujá. Ele está preso desde abril de 2018, depois de ter sido condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), a segunda instância da Justiça Federal.
Na última terça-feira, em decisão unânime, a Quinta Turma do STJ reduziu a pena do ex-presidente e abriu caminho para ele saia do regime fechado ainda neste ano. O tribunal manteve a condenação do petista, mas baixou a pena de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias.
O petista já foi condenado também no caso do sítio de Atibaia (SP) - a 12 anos e 11 meses pela juíza Gabriela Hardt, na primeira instância em Curitiba, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. O caso, porém, ainda passará pela análise do TRF-4.
O pedido de entrevista com o ex-presidente passou por um vaivém de decisões judiciais até que uma liminar do ministro Luiz Fux, que proibia a entrevista, foi revogada no último dia 18 pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli.
 
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