A base ampla, com 40 deputados favoráveis, também foi destacada na fala de Leite como reflexo de uma "base consolidada em torno de uma agenda de recuperação e reestruturação do Estado". A privatização das estatais é uma das condições para a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, que revisa a dívida do Estado com a União.
Leite falou com a imprensa na manhã desta quarta-feira (24) antes de evento de apresentação do Plano Plurianual, no Ministério Público do Rio Grande do Sul. Sobre o MDB, que na sessão de ontem na Assembleia Legislativa demorou a dar quórum e preocupou o governo, o governador disse entender que "a composição do governo tem que contemplar as questões políticas".
Afirmando que o governo "tem humildade para sentar à mesa para identificar se houve algum descontentamento", completou, em aceno ao MDB, que os oito deputados da bancada "cumpriram seu papel e foram coerentes com sua história".
Já no evento, Leite voltou ao tema para sustentar que, além dos efeitos fiscais da medida, identifica na possibilidade das privatizações "o beneficio da inserção da iniciativa privada". Com isso, "quebra paradigmas para que o Rio Grande do Sul se apresente como um Estado que deixa de ter preconceito com a iniciativa privada".