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Respondendo demandas de prefeitas sobre a intenção do governo federal em ampliar políticas de combate à violência contra as mulheres, Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, contou ter sido abusada na infância. O Brasil, disse, "não é uma nação que machuca só mulheres; machuca meninas", citando um levantamento de que o Brasil é o pior país da América do Sul para se criar meninas, com base em levantamentos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
E declarou: "Aqui fala uma menina que foi abusada. Eu sei o que é estar no colo de um agressor quando criança. Eu sei que eles não só destroem o corpo, eles destroem o futuro e a alma". A ministra não detalhou o caso.
A declaração aconteceu na Marcha a Brasília, em painel dedicado às mulheres. Prefeita de Tarauacá (AC), Marilete Vitorino (PSD) questionou "se serão expandidos ou criados programas para o rompimento de relacionamento abusivo de mulheres, que precisam de apoio para empoderamento econômico e social".
Marilete citou dados de um relatório de segurança sobre agressão a mulheres e criticou que programas dos governos estaduais ou federais atendam, prioritariamente, a municípios de maior porte. Direcionando seu discurso para Damares, a prefeita perguntou sobre atendimento à população indígena, aos imigrantes e aos idosos.
"A resposta é 'sim, sim, sim'", disse a ministra. Apelando para a atuação dos gestores locais, Damares aponta para um "pacto pela defesa da mulher e da infância", mas não informou se há projeto nesse sentido ou quando será lançado.
Uma das demandas dos municípios que corriam risco de perder maquinário e equipamentos agrícolas, recebidos por meio do Programa de Aceleração do Crescimento, foi atendida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A ministra Tereza Cristina (DEM) assinou, ontem, portaria que libera os municípios dos encargos estabelecidos no termo de doação do governo federal.
A medida atinge mais de 5 mil municípios, que receberam juntos 18 mil equipamentos, desde que a prestação de contas sobre o uso das máquinas, com determinados fins, como obras de interesse social, tenha sido feita no prazo. Por ser doação onerosa, após o prazo de prestação de contas, os municípios podem utilizar os equipamentos para outros fins ou até leiloá-los.