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Política

- Publicada em 01 de Abril de 2019 às 11:17

'É direito deles reclamar', diz Bolsonaro sobre reação palestina a escritório em Jerusalém

Declaração aconteceu um dia após presidente brasileiro anunciar abertura de gabinete de negócios na cidade

Declaração aconteceu um dia após presidente brasileiro anunciar abertura de gabinete de negócios na cidade


ALAN SANTOS/PR/JC
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta segunda-feira (1º) que "é direito" dos palestinos reclamarem de sua intenção de mudar a embaixada brasileiro em Israel para Jerusalém, mas que pretende fazer isso antes do fim de seu mandato, em 2022.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta segunda-feira (1º) que "é direito" dos palestinos reclamarem de sua intenção de mudar a embaixada brasileiro em Israel para Jerusalém, mas que pretende fazer isso antes do fim de seu mandato, em 2022.
A declaração foi dada após Bolsonaro sair de um almoço em um hotel em Jerusalém, um dia após ele anunciar abertura de um escritório de negócios na cidade uma repartição sem status diplomático. Nesta segunda, porém, o brasileiro voltou a afirmar que pretende sim mudar a embaixada, uma de suas promessas de campanha. "Tenho compromisso, mas meu mandato vai até 2022. Tem que fazer as coisas devagar, com calma, sem problemas", afirmou ele.
"O que eu quero é que seja respeitada a autonomia de Israel. Se eu fosse hoje abrir negociações com Israel, eu colocaria a embaixada onde? Em Jerusalém. Não queremos ofender ninguém, mas quero que respeitem a nossa autonomia", afirmou.
Questionado por jornalistas como essa decisão seria recebida pelos palestinos e se ela viola resoluções da ONU sobre Jerusalém, o presidente disse que "é direito deles reclamar".
No domingo, após o anúncio da abertura do escritório em Jerusalém, a Autoridade Palestina condenou "nos termos mais fortes"a decisão brasileira e convocou seu embaixador no Brasil para consultas.
O comunicado palestino considera a decisão brasileira "uma violação flagrante da legitimidade e das resoluções internacionais, uma agressão direta ao nosso povo e a seus direitos e uma resposta afirmativa para a pressão israelense-americana que mira reforçar a ocupação e a construção de assentamentos e na área ocupada em Jerusalém".
Folhapress
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