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Política

- Publicada em 28 de Março de 2019 às 03:00

Fazendeiro suspeito de mandar matar ativista é preso

A Polícia Civil do Pará prendeu ontem o fazendeiro Fernando Ferreira Rosa Filho, suspeito de ser o mandante de duas chacinas que deixaram seis mortos nos últimos dias em Baião (a 272 quilômetros de Belém). Um dos assassinados é a coordenadora regional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Dilma Ferreira Silva.
A Polícia Civil do Pará prendeu ontem o fazendeiro Fernando Ferreira Rosa Filho, suspeito de ser o mandante de duas chacinas que deixaram seis mortos nos últimos dias em Baião (a 272 quilômetros de Belém). Um dos assassinados é a coordenadora regional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Dilma Ferreira Silva.
Além do fazendeiro, há mandados de prisão contra quatro irmãos apontados pela polícia como autores da chacina, todos considerados foragidos: Glaucimar Francisco Alves, Alan Alves, Marlon Alves e Cosme Francisco Alves. A reportagem não localizou os advogados de defesa do fazendeiro e dos demais suspeitos pelos crimes.
De acordo com a investigação, os assassinatos da ativista, de seu marido, Claudionor Amaro Costa da Silva,  e do amigo Milton Lopes na madrugada de sexta-feira foram motivados pelo interesse do fazendeiro em tomar a área onde os três viviam dentro do assentamento Salvador Allende, ligado ao MAB e a outros movimentos sociais. A região está na área de influência da usina de Tucuruí, no rio Tocantins.
Os três foram mortos na residência do casal com arma branca. Dilma Silva foi encontrada degolada sobre a cama. Dois dias depois, no domingo, os corpos de três funcionários do fazendeiro foram encontrados carbonizados, em um local a 14 quilômetros de distância da primeira chacina. Nesse caso, de acordo com as investigações, a motivação foi o pagamento de dívidas trabalhistas.
Segundo a polícia, o fazendeiro tem atuação em grilagem e estava construindo uma pista de pouso para o uso do narcotráfico.
 
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