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Política

- Publicada em 22 de Março de 2019 às 16:20

Em nova visita, Marun diz que Temer está inconformado com prisão

Segundo Marun, Temer "pode estar sendo vítima de uma disputa entre a Lava Jato e o STF"

Segundo Marun, Temer "pode estar sendo vítima de uma disputa entre a Lava Jato e o STF"


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Agência Brasil
O ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) está inconformado com a sua prisão, disse hoje o ex-deputado Carlos Marun (MDB-MS), que esteve na manhã desta sexta-feira (22), na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. "Temos a mais absoluta convicção de que, em mantido o devido processo legal, o presidente resultará inocentado de todas essas acusações", afirmou.
O ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) está inconformado com a sua prisão, disse hoje o ex-deputado Carlos Marun (MDB-MS), que esteve na manhã desta sexta-feira (22), na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. "Temos a mais absoluta convicção de que, em mantido o devido processo legal, o presidente resultará inocentado de todas essas acusações", afirmou.
Para Marun, que foi ministro da Secretaria de Governo de Temer, a prisão do ex-presidente é ilegal e arbitrária. O ex-ministro é advogado e usou essa prerrogativa para fazer as duas visitas à cela do ex-presidente, que foi montada em uma sala com banheiro e janela.
Segundo ele, Temer "pode estar sendo vítima de uma disputa entre a Lava Jato e o Supremo Tribunal Federal". "O presidente talvez tenha ficado como um marisco entre o mar e o rochedo", afirmou.
"O que estamos vendo, e que é evidente, não é novidade, é que existe uma queda de braço entre o STF e a Lava Jato. O que é óbvio. Talvez o presidente esteja sendo uma vítima dessa disputa, onde se busca demonstrar poder ao arrepio da lei e em não conformidade com o Estado de direito", disse Marun, acrescentando que se trata de um confronto não republicano.
Temer está preso preventivamente desde quinta-feira (21) devido às acusações do Ministério Público Federal de que ele chefiava uma quadrilha que cometeu crimes nos últimos 40 anos. A prisão foi decretada pelo juiz Marcelo Bretas, que julga os processos da Lava Jato na 7a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
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