Leite reúne bancada federal gaúcha para alinhar prioridades

Os deputados e senadores da bancada gaúcha no Congresso Nacional e o governador Eduardo Leite (PSDB) debateram, em reunião na manhã de ontem no Palácio Piratini, demandas do Rio Grande do Sul com a União, como o pacto federativo, a Lei Kandir, a renegociação da dívida e reformas. Também foi abordado no encontro os recursos federais destinados ao Estado através de emendas parlamentares.

Conforme o governador, o volume de recursos que os parlamentares dispõem supera a capacidade de investimentos do Executivo. Ele destacou a necessidade de articulação entre os poderes para encontrar a melhor destinação. Coordenador da bancada gaúcha, o deputado federal Giovani Cherini (PR) apresentou algumas das emendas recentemente aprovadas. Entre elas, a de R$ 69,5 milhões, que garantiu a entrega de 576 máquinas e equipamentos agrícolas a 336 municípios no ano passado.

Outra emenda, no valor de R$ 65,8 milhões, é destinada ao aparelhamento dos órgãos de segurança pública. No total, 112 viaturas para a Polícia Civil e 271 veículos para a Brigada Militar, além de coletes balísticos, armamentos e equipamentos de videomonitoramento, serão entregues a 131 municípios nas próximas semanas. Outros R$ 68 milhões serão destinados para o custeio da saúde e R$ 30 milhões para escolas agrícolas, cujos destinos serão acordados entre os parlamentares e o governo.

Para 2019, estão previstos cerca de R$ 250 milhões em recursos para emendas parlamentares, pontuou Cherini. Leite pediu atenção especial, além da saúde, segurança e educação, à área da infraestrutura, principalmente a obras em fase final de conclusão.

Antes de encerrar a reunião no Piratini, o governador pediu que este tipo de encontro possa se repetir com frequência, buscando alinhar as demandas gaúchas e aumentar as chances de êxito em Brasília. Após o encontro, os representantes do Executivo e do Legislativo participaram de um almoço na Assembleia Legislativa, articulado pelo presidente da Casa, Luís Augusto Lara (PTB), e do líder do governo, Frederico Antunes (PP).