Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 17 de Março de 2019 às 01:00

'Se não mudar, governo acaba em 6 meses', diz Olavo

Um evento realizado em Washington neste sábado, em homenagem ao escritor Olavo de Carvalho, foi marcado por críticas à imprensa e a parte da equipe que compõe o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que Carvalho denominou "traidores".
Um evento realizado em Washington neste sábado, em homenagem ao escritor Olavo de Carvalho, foi marcado por críticas à imprensa e a parte da equipe que compõe o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que Carvalho denominou "traidores".
Organizado por Steve Bannon, ex-estrategista do governo do presidente estadunidense Donald Trump e atual agitador de movimentos de extrema-direita pelo mundo, o jantar também teve a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente brasileiro.
Questionado se estava otimista com o Brasil, o escritor afirmou: "Não, não, não. Vou ser sincero. Eu amo esse cara, o Bolsonaro, mas ele está rodeado de traidores, eu não confio em praticamente ninguém no governo, exceto nele", disse Carvalho, que também esteve ontem, com Bolsonaro, em jantar na residência do embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
Ao dizer que Bolsonaro está "de mãos amarradas", Carvalho afirmou que a situação do governo vai mal. "Se tudo continuar como está, já está mal. Não precisa mudar nada para ficar mal, é só continuar isso mais seis meses e acabou", disse ele a jornalistas após o evento em Washington. 
Carvalho chamou o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) de "um cara idiota". Ele disse que Mourão, desde a posse, mudou de lado e é "pró-aborto, pró-desarmamento e pró-Nicolás Maduro". As críticas continuaram, estendendo-se à imprensa e aos outros militares que compõem o governo federal, afirmando que a mídia tenta dar um "golpe de estado" e publica "mentiras" contra o presidente. Segundo ele, o presidente não leva as questões para a Justiça porque os militares no governo não deixam.
A aproximação do clã Bolsonaro com Bannon incomoda parte da Casa Branca. O ex-estrategista de Trump foi demitido em 2017 e já foi chamado de traidor pelo próprio Trump. Nos EUA, parte do governo norte-americano vê com maus olhos a proximidade entre o filho de Bolsonaro e Bannon - que também foi convidado para o jantar com o presidente.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO