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Política

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2019 às 11:09

Kim Kataguiri duvida que mais da metade do texto da reforma sobreviverá na Câmara

Kataguiri criticou a articulação do governo Bolsonaro no Parlamento

Kataguiri criticou a articulação do governo Bolsonaro no Parlamento


MARIANA CARLESSO/JC
Agência Estado
O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) disse nesta terça-feira (26) no 20º CEO Brasil 2019 Conference do BTG Pactual, duvidar que mais da metade do texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Nova Previdência enviada pelo governo ao Congresso "sobreviverá na Câmara". Kataguiri criticou a articulação do governo Bolsonaro no Parlamento, classificada por ele como um "desastre", e avaliou que "se dependesse única e exclusivamente do governo não passaria nada".
O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) disse nesta terça-feira (26) no 20º CEO Brasil 2019 Conference do BTG Pactual, duvidar que mais da metade do texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Nova Previdência enviada pelo governo ao Congresso "sobreviverá na Câmara". Kataguiri criticou a articulação do governo Bolsonaro no Parlamento, classificada por ele como um "desastre", e avaliou que "se dependesse única e exclusivamente do governo não passaria nada".
"Deputados felizmente têm consciência do que tem a ser feito, o (presidente da Câmara) Rodrigo Maia se empenha bastante, mas, duvido muito, que mais da metade do texto enviado pelo governo vai sobreviver na Câmara", disse o parlamentar.
No seminário, Kataguiri estimou que, do até R$ 1,164 trilhão previsto de economia com a Nova Previdência, pouco mais da metade deverá ser atingida após o texto tramitar na Câmara. "Do que o ministro da Economia, Paulo Guedes espera economizar, conseguiremos de R$ 700 bilhões a R$ 800 bilhões", afirmou. "O presidente Bolsonaro ainda não puxou para si o ônus da reforma. É preciso que traga ônus para si e que o governo não bata tanto na tecla do conceito fiscal, que é abstrato, mas dê algum outro ponto que seja palpável à população", completou.
Para o deputado, em relação à idade mínima, apesar de a tentativa na Câmara ser de não mexer, "vão chegar a um meio termo".
Ele citou também críticas feitas à questão da aposentadoria do trabalhador rural e do Beneficio Prestação Continuada (BPC) para idosos. "A questão da idade mínima é geral, vai ser mexida, e já ouvi falar ontem em plenário de parlamentares da base querendo (reduzir) para 62 e 57 anos", concluiu.
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