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Política

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Ex-assessor diz que dava 2/3 do salário a Queiroz

O primeiro depoente ouvido sobre o caso das movimentações suspeitas entre funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Agostinho Moraes da Silva, admitiu ao Ministério Público (MP) fluminense que depositava, todos os meses, cerca de dois terços de seu salário no Legislativo na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar, agora senador.

O primeiro depoente ouvido sobre o caso das movimentações suspeitas entre funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Agostinho Moraes da Silva, admitiu ao Ministério Público (MP) fluminense que depositava, todos os meses, cerca de dois terços de seu salário no Legislativo na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar, agora senador.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) constatou que o ex-assessor teve movimentações atípicas - e incompatíveis com a renda - de R$ 1,2 milhão em uma conta de janeiro de 2016 a janeiro de 2017.

Segundo Silva contou em 11 de janeiro, todos os meses, assim que o salário da Alerj era depositado em sua conta, ele fazia uma transferência eletrônica para a conta de Queiroz, sempre em valor aproximado de R$ 4 mil.

O depoente alegou aos promotores que as transferências eram investimentos em atividade empresarial desempenhada por Queiroz: compra e venda de veículos. Silva disse ainda que, Queiroz lhe devolvia, sempre, cerca de R$ 4.500 a R$ 4.700, em espécie, como retorno do negócio, em aproximadamente um mês.

Silva não apresentou documentos que comprovassem suas afirmações. Elas convergiram com declarações do próprio Queiroz que afirmou que ganhava dinheiro comprando e vendendo carros usados - também sem mostrar provas dessas negociações.

A defesa de Queiroz não quis comentar o depoimento. O Ministério Público do Rio respondeu que o caso corre em sigilo.

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