Após "melhora clínica progressiva", o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deixou a Unidade de Terapia Semi-Intensiva e foi para um apartamento do hospital Albert Einstein, onde está internado há 16 dias. Segundo boletim médico divulgado ontem, Bolsonaro - que, na semana passada, havia sido diagnosticado com pneumonia - "não apresenta dor, febre e segue com melhora do quadro pulmonar".
Os médicos suspenderam a nutrição parenteral (nutrientes por via endovenosa) e introduziram "dieta leve", com manutenção de suplemento nutricional. "Estão sendo mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa, realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto", diz o texto assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo cardiologista Leandro Echenique e por Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do Einstein.
O boletim afirma que, "por ordem médica, as visitas permanecem restritas". No mesmo dia, contudo, Bolsonaro recebeu ao menos uma visita: a do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
No sábado, o presidente começou uma alimentação pastosa, após passar por dieta líquida: comeu creme de legumes com carne batidos no liquidificador, creme de pera e tomou picolé de limão. Nesta segunda-feira, ele disse à TV Bandeirantes que, "se Deus quiser", receberá alta hospitalar nesta semana, possibilidade já anunciada por Doria e pelo ministro Onyx Lorenzoni (DEM), da Casa Civil.
"Estou me recuperando. Tive o problema de ter adquirido uma pequena pneumonia há uma semana. Se não fosse isso, eu poderia até estar de alta já. Se Deus quiser, esta semana terei alta", disse o presidente ontem, em breve entrevista à TV Bandeirantes.