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Política

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2019 às 09:26

Eleição evitaria guerra na Venezuela, diz Mujica

Mujica disse que aceitaria mediar o conflito na Venezuela se o Uruguai pedisse

Mujica disse que aceitaria mediar o conflito na Venezuela se o Uruguai pedisse


JOHAN ORDONEZ/AFP/JC
Agência Estado
O ex-presidente do Uruguai José Mujica manifestou apoio à proposta de negociação feita pelo governo uruguaio para tentar contornar a crise na Venezuela. Em entrevista à BBC, ele afirmou que a convocação de eleições seria a melhor saída. "Se não tiver mais jeito, os EUA vão intervir. O tema central, para mim, é evitar a guerra", disse.
O ex-presidente do Uruguai José Mujica manifestou apoio à proposta de negociação feita pelo governo uruguaio para tentar contornar a crise na Venezuela. Em entrevista à BBC, ele afirmou que a convocação de eleições seria a melhor saída. "Se não tiver mais jeito, os EUA vão intervir. O tema central, para mim, é evitar a guerra", disse.
Mujica negou que a posição do Uruguai seja a de dar tempo ao governo de Nicolás Maduro, uma referência ao Grupo Internacional de Contato (GIC), que aceitou discutir em Montevidéu uma saída para a crise e foi acusado de ajudar o regime chavista. "A posição do Uruguai é a de tentar encontrar uma saída que dê uma possibilidade de retomar o governo venezuelano sem a necessidade de uma guerra."
O ex-presidente do Uruguai novamente disse que aceitaria mediar o conflito na Venezuela se o Uruguai pedisse. "Não dizer (se o regime de Maduro) é uma ditadura. Se eu quiser negociar, não posso insultar", afirmou Mujica, que sempre manteve uma relação mais próxima com Hugo Chávez do que com Maduro, a quem responsabilizou pelo período difícil que enfrenta a esquerda no continente.
"Há uma velha confusão entre socializar e estatizar, que culmina em burocratismo, uma velha doença humana da qual até Roma padeceu. E parte da esquerda não aprende as lições da história", disse Mujica. "O que não significa abandonar nossas bandeiras. A luta pela igualdade se justifica mais do que nunca. Não pela igualdade absoluta, mas para reduzir a distância (entre pobres e ricos)." (Com agências internacionais).
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