A força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo pediu à Justiça pena de mais de 80 anos de prisão para o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. Em alegações finais entregues à Justiça, a Procuradoria da República requereu pena máxima para Souza em ação que apura desvios de R$ 7,7 milhões das obras do trecho sul do Rodoanel e da ampliação da Avenida Jacu Pêssego e a condenação de outros réus.
A Procuradoria da República quer um aumento na pena de Souza em um terço pelo fato de ele ter ocupado cargo de direção na Dersa. Nos memoriais, a Lava Jato afirma que o ex-diretor da Dersa, acusado pelos crimes de peculato (desvio de recursos públicos), inserção de dados falsos em sistema de informação e formação de quadrilha, era o "líder do esquema".
Nas alegações finais, o Ministério Público Federal também pediu a condenação de José Geraldo Casas Vilela, ex-chefe do departamento de assentamento da Dersa e da psicanalista Tatiana Arana de Souza Cremonini, filha de Souza.