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Política

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Bolsonaro é diagnosticado com pneumonia, diz boletim

Internado há 11 dias no hospital Albert Einstein, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a ter febre na noite desta quarta-feira, e uma tomografia detectou pneumonia. Ele permanece em uma unidade semi-intensiva, sem previsão de alta, e as visitas seguem restritas apenas a familiares.
Internado há 11 dias no hospital Albert Einstein, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a ter febre na noite desta quarta-feira, e uma tomografia detectou pneumonia. Ele permanece em uma unidade semi-intensiva, sem previsão de alta, e as visitas seguem restritas apenas a familiares.
"Apresentou, ontem (quarta-feira) à noite, episódio isolado de febre sem outros sintomas associados, foi submetido à tomografia de tórax e abdome que evidenciou boa evolução do quadro intestinal e imagem compatível com pneumonia", diz boletim médico divulgado nesta quinta-feira.
A detecção de pneumonia fez com que os médicos fizessem ajustes para ampliar o tratamento com antibióticos, iniciado no último domingo, quando ele teve febre pela primeira vez desde que foi submetido a uma cirurgia de reconstrução de trânsito intestinal, no dia 28 de janeiro.
O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse que a febre foi em torno de 38 graus e que exames médicos destacaram a possibilidade de infecção viral. O boletim informou ainda que o presidente está "sem dor, com sonda nasogástrica, dreno no abdômen e recebendo líquidos por via oral em associação à nutrição parenteral".
Nesta quinta-feira, o presidente caminhou pelo corredor e realizou exercícios respiratórios.
Por meio das redes sociais, Bolsonaro compartilhou vídeo no qual o porta-voz fala sobre seu estado de saúde e procurou tranquilizar seus seguidores. "Cuidado com o sensacionalismo. Estamos muito tranquilos, bem e seguimos firmes."
Segundo médicos ouvidos pela reportagem, o presidente tem uma infecção hospitalar, neste caso uma pneumonia, agravo que manifesta após 48 horas de uma internação, geralmente com mais de sete dias.
Diferentes hipóteses poderiam explicar o surgimento da pneumonia, como o próprio uso da sonda nasogástrica. Por exemplo, o paciente faz microaspirações do conteúdo gástrico, que vai direto para o pulmão, causando a infecção.
A internação prolongada é um outro fator de risco. Um organismo debilitado, recém-operado, recebendo antibióticos e sem se alimentar por boca, deixa o sistema imune comprometido. As bactérias do hospital, assim, conseguem infectar o paciente.
Isso tudo se chama "morbidade". São pequenos agravos de saúde associados a uma internação. Em geral, essas pneumonias hospitalares (ou nosocomiais) ocorrem por bactérias e têm boa resposta aos antibióticos. "Agora é chumbo grosso", disse um infectologista, referindo a antibióticos que conseguem debelar bactérias mais resistentes.
De acordo com os médicos a cargo do presidente Bolsonaro, é pouco provável que seja uma pneumonia viral, como aventou o porta-voz da Presidência. "Se é viral por que mudar o antibiótico. Antibiótico mata bactéria, não vírus", disse um deles.
 
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