Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2019 às 19:06

Bolsonaro voltou a caminhar hoje, diz porta-voz

Presidente não deve ter alta até término de tratamento com antibióticos, que dura pelo menos sete dias

Presidente não deve ter alta até término de tratamento com antibióticos, que dura pelo menos sete dias


REPRODUÇÃO/TWITTER/JC
Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro voltou a caminhar no corredor do Hospital Albert Einstein, nesta quarta-feira (6), após dois dias de caminhada suspensa. Ele permanece internado na unidade semi-intensiva do hospital. "O presidente já caminhou hoje duas vezes e tem pretensão de caminhar uma terceira vez", informou o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros.
O presidente Jair Bolsonaro voltou a caminhar no corredor do Hospital Albert Einstein, nesta quarta-feira (6), após dois dias de caminhada suspensa. Ele permanece internado na unidade semi-intensiva do hospital. "O presidente já caminhou hoje duas vezes e tem pretensão de caminhar uma terceira vez", informou o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros.
"Entre esses movimentos, em alguns momentos ele teve que sentar-se, mas retomou [a caminhada]", disse.
O quadro clínico está estável, sem dor nem febre, com melhora dos exames laboratoriais e de imagem, segundo boletim médico. Continua com sonda nasogástrica, dreno no abdômen para retirada de líquido e antibióticos por via endovenosa, informa ainda o boletim.
"A sonda nasogástrica está em um período de adaptação à ingestão de líquidos, de forma que ela é fechada quando ele ingere esse líquido e se mantém aberta em alguns momentos desse processo", explicou no porta-voz, acrescentando que "pouquíssimo líquido vem sendo extraído, então há uma possibilidade já de nos próximos dias esse dreno ser sacado do abdômen do presidente".
O tratamento com antibióticos começou na noite do último domingo (3) após elevação da temperatura e aumento dos leucócitos, apontado nos exames laboratoriais, o que poderia indicar um processo infeccioso. Segundo o porta-voz, os exames mostraram que houve "melhora significativa" no abdômen.
Não há definição de alta, mas o presidente não deve sair do hospital até o término do tratamento com antibióticos, que tem duração de pelo menos sete dias, conforme informou o porta-voz anteriormente.
Não há previsão de visitas de ministros amanhã (7) nem reuniões por videoconferência, segundo Rêgo Barros. Nesta quarta-feira (6), Bolsonaro conversou por telefone com o ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz. Segundo o porta-voz, foram tratados aspectos pessoais e de saúde do presidente.
Hoje completa-se cinco meses que Bolsonaro foi esfaqueado em um ato de campanha, em Juiz de Fora. A facada atingiu o intestino e o então candidato foi submetido a duas cirurgias, uma na Santa Casa de Juiz de Fora e outra no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
A terceira cirurgia ocorreu no último dia 28 de janeiro para a retirada da bolsa de colostomia, utilizada por cerca de quatro meses, e a reconstrução do trânsito intestinal. A bolsa funcionava como um intestino externo para possibilitar a recuperação do intestino grosso e delgado.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO