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Política

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Sem explicação prévia, exoneração de ministro provoca 'saia justa'

A exoneração temporária do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, feita nesta quarta-feira sem explicações prévias do Palácio do Planalto, causou uma saia justa no novo governo. Nas primeiras horas da manhã, após a decisão ter sido publicada no "Diário Oficial da União", assessores e auxiliares presidenciais não sabiam explicar se ele havia sido demitido definitivamente ou apenas para assumir mandato parlamentar.
A exoneração temporária do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, feita nesta quarta-feira sem explicações prévias do Palácio do Planalto, causou uma saia justa no novo governo. Nas primeiras horas da manhã, após a decisão ter sido publicada no "Diário Oficial da União", assessores e auxiliares presidenciais não sabiam explicar se ele havia sido demitido definitivamente ou apenas para assumir mandato parlamentar.
Nas redes sociais, a deputada federal Carla Zambeli (PSL-SP) chegou até a elogiar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pela decisão. "É a atitude correta, inclusive para que o ex-ministro cuide de sua defesa sem que os trabalhos no ministério fiquem prejudicados", escreveu.
A iniciativa também foi comentada pelo candidato do PSOL à sucessão presidencial do ano passado, Guilherme Boulos. "Primeiro a cair no laranjal, ministro do Turismo foi exonerado hoje. Enquanto isso, Flávio Bolsonaro é indicado pelo PSL para a Mesa do Senado", escreveu.
Na última segunda-feira, o jornal Folha de S.Paulo revelou que o ministro patrocinou esquema de candidaturas laranjas que direcionou verba pública para empresas ligadas ao seu gabinete parlamentar.
Após a exoneração ter causado repercussão nas redes sociais, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), esclareceu que Marcelo Álvaro deixou o cargo apenas para assumir o mandato de deputado federal e que, ainda nesta semana, voltará à função ministerial. À tarde, Álvaro Antônio chegou ao Plenário da Câmara em cadeira de rodas, permaneceu apenas o tempo necessário para que fosse cumprido o protocolo da posse e depois deixou a Casa. Ele comentou que a sua exoneração, diante das atuais suspeitas, "foi uma infeliz coincidência" e negou todas as acusações.
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